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ANACOM defende que TDT chegue por cabo gratuitamente a todos

Hoje pouco se fala em TDT – televisão digital terrestre. Se por um lado é verdade que uma boa parte das famílias portuguesas têm aderido aos packs de serviço das operadoras, por outro lado há famílias que não têm posses para usufruir desse serviço.

A ANACOM vem agora defender que TDT chegue por cabo gratuitamente a todos e assim “corrigir” a questão das antenas em cima do telhado.


O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) voltou hoje a defender que a televisão digital terrestre (TDT) seja disponibilizada por cabo gratuitamente a todos, recordando que o contrato com a Meo/Altice termina já em 2023.

A partir do momento “em que se define que o futuro passa por levar o cabo de fibra ótica a casa de todas as pessoas, aquilo que nos pareceria essencial era garantir que a televisão digital terrestre chegue por cabo gratuitamente a todos os portugueses”, salientou João Cadete de Matos. Isto permitiria também corrigir a questão das antenas em cima do telhado.

Trata-se de um desafio “que faz todo o sentido, de interesse quer para as televisões, quer para os consumidores” e que poderia ser complementado via satélite, acrescentou.

Já em dezembro passado, num encontro com jornalistas, o presidente da Anacom tinha defendido que a televisão gratuita “deveria ser possível por cabo”.

Atualmente, a Meo/Altice Portugal detém a concessão da TDT, a qual termina em 2023.

A televisão digital terrestre ou TDT veio substituir a televisão tradicional. O sinal de televisão passou a ser transmitido de forma digital, em vez da forma tradicional (analógica), continuando a ser captado por uma antena exterior ou, em zonas de melhor receção, por uma antena interior.

A ANACOM disponibiliza, em TDT – Ações de monitorização, uma ferramenta que permite consultar as ações de monitorização do sinal de TDT que são realizadas. Através desta ferramenta podem ser consultados os relatórios das ações de monitorização realizadas no terreno por equipas da ANACOM, incluindo a distribuição e incidência geográfica dessas ações, a data da sua realização, o tipo de problemas identificados e os procedimentos desencadeados tendo em vista a sua resolução.

A pesquisa pode ser organizada pela entidade que deu origem à ação de monitorização (iniciativa da ANACOM ou na sequência de reclamações institucionais ou de particulares), pela causa dos problemas ou por tipo de resolução. Em termos geográficos, a pesquisa pode ser feita por distrito, concelho ou freguesia.

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