A Adobe revelou a sua nova versão do Adobe AIR na MAX Conference em Los Angeles na 2ª feira passada. A nova versão incluirá actualizações importantes que trarão a plataforma de execução para o Android e dispositivos móveis, em qualquer lugar.
A grande notícia é que o Adobe AIR 2.5 suporta uma panóplia de novas plataformas, incluindo o Windows Phone 7, o BlackBerry Tablet OS e especialmente o Android. O AIR foi lançado no Android esta semana e será portado para os tables e televisores baseados em Android. Um dos exemplos mais proeminentes é a SmartTV da Samsung, que será distribuída com uma versão pré-instalada do Android, algures em 2011.
O AIR 2.5 traz também uma série de novas funcionalidades, muitas das quais desenhadas para aumentar a usabilidade dos dispositivos móveis. Inclui suporte para geo-referenciação e acelerómetro, acesso a aplicações que recorram à câmara e vídeo, suporte multi-toque, gestos, e ainda um motor JavaScript 50% mais rápido. Todas estas funcionalidades são componentes essenciais para as aplicações móveis e por isso a inclusão destas novas actualizações não é surpreeendente.
Além do AIR 2.5, a Adobe lançou o InMarket – pense no InMarket como a App Store do iOS, mas da Adobe. Foi concebido para ser uma loja multi-plataforma para descarregar aplicações AIR em qualquer sistema operativo e mercado de aplicações. Actualmente está disponível para o AppUP da Intel, mas provavelmente o Android e outras plataformas seguirão o mesmo caminho.
Fora de todas estas novidades está o iOS. Mesmo depois da insistência da Adobe em suportar o iOS, esse suporte refere-se à capacidade de criar aplicações para o iPhone através do Adobe Flash ou Adobe Labs. Não existe nenhuma versão do AIR para o iPhone e provavelmente nunca haverá. As duas empresas continuam em guerra desde a altura em que a Apple excluiu terminantemente o Flash do seu iPad.
Tendo em conta este facto, faz sentido a Adober focar mais e mais os seus esforços em dispositivos Android. No entanto, a Adobe tem uma árdua batalha a travar; precisa de convencer os programadores a focar os seus esforços no AIR e não no iOS, devido à sua natureza multi-plataforma. O domínio do iOS tornará essa tarefa ainda mais difícil.
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