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Adobe acabará os desenvolvimentos e suporte ao Flash em 2020

A Adobe anunciou esta terça-feira a intenção de aposentar o Adobe Flash em dezembro de 2020, mas até lá, as atualizações continuarão. Durante os próximos três anos, a empresa irá tentar ao máximo incentivar os programadores a utilizarem tecnologias modernas, principalmente de código aberto, e que funcionem em dispositivos móveis.


O Flash caiu em desuso nos últimos anos pelo facto de ser extremamente pesado e, principalmente, pelas graves falhas de segurança que foi apresentando. Durante cerca de 20 anos, foi um dos favoritos, senão o favorito, utilizado para a criação de reprodutores de vídeo e plataformas de jogo em navegadores web, tendo chegado a estar em 98% dos computadores.

Programadores, designers e empresas cujos sites ainda dependem do Flash (cerca de 17% da Internet, segundo o Google) deverão optar por utilizar, por exemplo, HTML5 e WebGL, embora muito provavelmente já o devessem ter feito, tendo em conta a avalanche de problemas do Flash.

Como seria de esperar, outros gigantes da tecnologia, como a Microsoft, Apple, Google e Mozilla, apoiam totalmente o fim do ciclo de vida desta tecnologia.

A Microsoft pretende desabilitar por completo a integração nos browsers Edge e Internet Explorer até meados de 2019 para, em 2020, o Windows estar completamente incompatibilizado com a tecnologia.

Já a Google e a Mozilla parecem continuar a fornecer suporte até à data anunciada pela Adobe, no entanto, com avisos frequentes aos seus utilizadores para que estes autorizem ou não a execução do Flash nos sites que ainda o utilizem.

Em relação à Apple, conhecida por nunca incorporar esta tecnologia no mundo mobile, irá manter o suporte no Safari e macOS, até a Adobe concluir os trabalhos com a plataforma. De relembrar que em 2010, Steve Jobs criticou a confiabilidade, desempenho e segurança do Flash.

Concluindo, esta será sem dúvida uma excelente notícia para profissionais e administradores de segurança dos sistemas de informação, pois é menos um problema com o qual têm de se preocupar. Por parte da Adobe, e até 2020, os trabalhos continuarão normalmente, quer em termos de parcerias, quer de atualizações.

Nos próximos três anos, é esperado que grande parte dos programadores migrem para outras tecnologias, e que os utilizadores optem por não visitarem sites com conteúdo Flash. É altamente recomendada a sua desativação.

Fonte Adobe

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