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A velhinha cassete faz 50 anos!

“Estou velho(a)”, é o primeiro pensamento que vem à cabeça. Pois é, a já velhinha cassete faz 50 anos de vida e com esta data, muitas (boas) memórias serão lembradas. As mixtapes estavam na moda e provavelmente ainda se lembra de recolher a fita magnética com um lápis.

Tenha crescido nos anos 80 ou nos anos 90, a cassete teve um importante papel na nossa sociedade, culturalmente e até mesmo na política.

Ouvir aquele barulho irritante do rewind e fast-forward, ouvir as músicas na fita já gasta com tanta reprodução e todas aquelas gravações caseiras, são memórias que certamente nunca esquecerá, imortalizadas agora no 50ª aniversário da cassete.

Mas o pequeno dispositivo também teve um grande impacto na nossa sociedade, tanto na cultura como na política. A cassete moldou a indústria musical e música dos dias de hoje. A música “Satisfaction” dos Rolling Stones e a “Nevermind” dos Nirvana nunca teriam sido ouvidas sem a tecnologia da Philips. A popularidade desta tecnologia portátil e barata deu origem às mix-tapes, e mais tarde às playlists digitais da actualidade.

Falando em mix-tapes, é impossível não referir a sua importância no crescimento da cultura hip-hop, seja na gravação de festas ou espectáculos. Até meio dos anos 80, era costume os fãs gravarem e trocarem mix-tapes das performances dos seus artistas favoritos.

O romance, impacto e nostalgia girando à volta da cassete podem ser revistos em muitos livros e filmes como Alta Fidelidade, Quanto Mais Idiota Melhor, O Despertar da Mente, A Laranja Mecânica, Electrick Children e Não Digas Nada. Foi esta paixão que, ao longo de décadas, levou à criação do disco compacto.

A cassete teve um importante papel na revolução do Irão, em 1979, graças à disseminação de sermões de Ayatollah Khomeini em Najaf. Foi também a média que mostrou ao mundo importantes conversações secretas que acusavam o presidente ucraniano de crimes de rapto e outros, em 2000.

Lembra-se quando a cassete encravava sem razão aparente? Era hora de usar aquele instrumento tão útil, o lápis, para recolher a fita magética que, quando menos se esperava, enrolava-se toda! Ah… aquilo é que era. [Philips]

Conte-nos alguma memória com a velhinha cassete!

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