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A Terra atinge hoje a velocidade máxima de 109.080km/h

A Terra atinge hoje a sua velocidade máxima na órbita em volta do Sol, ou seja, a Terra está agora no periélio da sua órbita. Isto quer dizer que o nosso planeta estará no ponto mais próximo do Sol na sua trajetória. E… segurem-se… viajamos a quase 110 mil quilómetros por hora!


Periélio leva a Terra mais “perto” do Sol

Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Assim, quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita.

Os solstícios de inverno e de verão podem receber toda a atenção, mas hoje a Terra atingiu outro ponto significativo nos seus movimentos, exato… falamos no periélio. Pode parecer contraintuitivo para os que vivem no hemisfério norte, mas em janeiro a Terra atinge o ponto da sua órbita em que mais se aproxima do Sol. Hoje o planeta está a 147.100.614 quilómetros da nossa estrela.

Isto é pouco mais de 0,983307 unidades astronómicas. A unidade astronómica (UA) é uma unidade de medida baseada na distância média entre a Terra e o Sol. Isto significa que, atualmente, estamos a aproximadamente 98,33% desta distância média.

Foi pela mão do matemático Johannes Kepler, que, graças às notas de um dos seus professores, o astrónomo dinamarquês Tycho Brahe, reparou na órbita elíptica da Terra.

Esta abordagem deve-se à forma elíptica dos objetos em órbita. Cada extremidade do eixo maior da elipse corresponde ao ponto mais próximo ou mais distante do objeto em órbita. No caso dos objetos que orbitam o Sol, o ponto de maior aproximação é designado por periélio.

É verdade que o ponto de maior aproximação ao Sol coincide com o momento em que a Terra se desloca à maior velocidade do seu ciclo orbital. Durante o seu trânsito pelo periélio, o nosso planeta atinge uma velocidade de cerca de 30,3 km/s, ou seja, cerca de 109.080 quilómetros por hora.

Isto não acontece por acaso, mas deve-se à própria mecânica orbital. Ou seja, a interação gravitacional entre a Terra e o Sol.

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