O smartphone já é, sem dúvida, um acessório indispensável para o utilizador comum. Deixou de ser um mero telefone para passar a ser também agenda, bloco de notas, agregador de redes sociais, câmara fotográfica e álbum de fotografias, etc.
Basicamente passamos o tempo todo com este equipamento e, segundo um recente estudo da Kaspersky Lab, 42% dos utilizadores não largam o smartphone quando vão para a cama e 27% utiliza-o mesmo na casa-de-banho.
Segundo o Relatório sobre Riscos de Segurança dos Consumidores de 2015, elaborado pela Kaspersky Lab e pela B2B International, muitos utilizadores têm ainda alguma dificuldade em desligar-se, fisicamente, do seu smartphone, não tendo até muito cuidado quanto às informações que lá colocam.
Segundo os resultados deste estudo:
- 88% dos utilizadores guardam informações importantes e confidenciais nos seus smartphones como:
- passwords
- mensagens
- fotografias
- contactos
- ficheiros
- etc.
- 1/4 dos utilizadores guarda informação nos smartphones que não gostaria que fosse vista por outras pessoas
- Os utilizadores têm dificuldade em separar-se do seu smartphone:
- 42% utiliza-o na cama
- 41% utiliza-o no trabalho
- 37% utiliza-o no carro
- 37% utiliza-o nos trabsportes públicos
- 27% utiliza-o na casa-de-banho
Assim que o utilizador sai da sua casa, os riscos contra o seu equipamento são acrescidos pois podem ocorrer mais facilmente danos físicos, perda ou roubo e ainda ficam sujeitos a ciberataques com intuito de roubar dados.
Os smartphones que se ligam a redes Wi-Fi públicas têm ainda um risco maior e ficam mais vulneráveis de terem os dados/passwords roubados.
Quanto a este tema, o estudo mostrou que:
- 53% dos utilizadores aproveita as medidas de segurança que vêm com o smartphone, tais como a função de localização do dispositivo ou o bloqueio remoto
- 25% dos utilizadores cujo dispositivo se perdeu ou foi roubado descobriram que a sua informação pessoal ou secreta acabou por ser roubada
Segundo Alfonso Ramírez, Diretor Geral da Kaspersky Lab Iberia:
O vínculo de confiança entre os utilizadores e seus dispositivos pode levar a que se esqueçam da segurança. É difícil imaginar que algo que trazemos connosco o tempo todo e a que recorremos frequentemente possa tornar-se numa ameaça. Mas a verdade é que isso pode acontecer, e acontece mesmo. Um amigo digital pode tornar-se num inimigo digital. A incapacidade de avaliar os possíveis riscos e de proteger os dispositivos e os dados que estes contêm pode significar a perda de informação confidencial, dinheiro e inclusive a própria identidade. A câmara do dispositivo que utilizamos para capturar o mundo pode ser pirateada e utilizada para explorar a nossa vida. A segurança não é nem pode ser vista como um extra opcional
Este foi um estudo realizado online pela B2B International em Junho de 2015. Durante a realização do estudo, foram entrevistadas 12.355 pessoas a partir dos 16 anos de um total de 26 países.
E o leitor? Também utiliza o smartphone na casa-de-banho?
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