Os robôs estão a ser adaptados para todo e qualquer serviço onde o ser humano é capaz de operar. Já sabemos das capacidades dos robôs nas linhas de montagem dos fabricantes automóveis, já conhecemos mesmo na indústria farmacêutica e agora há os robôs pedreiros.
Hadrian e SAM são robôs capazes de colocar mil tijolos por hora sem reclamar. Dois projectos mas a mesma precisão e a mesma preocupação!
Robô Pedreiro Hadrian
Fabricado pela empresa Fastbrick Robotics, este robô consegue ser 20 vezes mais rápido que um ser humano na tarefa de colocação dos tijolos. Além disso, o seu trabalho contínuo e as ferramentas que compõe a máquina, permitem reduzir o tempo de construção de seis semanas para dois dias.
O robô está equipado com várias tecnologias que permitem não só assentar como cortar, rodar o tijolo, tudo na mesma tarefa. Necessita apenas que um assistente o recarregue para que não lhe falte o material essencial. A empresa fala que este tempo de construção equivale, pelo menos, a 150 residências erguidas por ano.
O trabalho de desenho computorizado tridimensional informa o robô da estrutura que deve construir e um guia laser inspecciona que nada saia da precisão necessária. De futuro, este equipamento irá providenciar a passagem das estruturas eléctricas e dos tubos de água assim como os esgotos.
Tal como é possível ver no vídeo da animação do equipamento, tudo isto é possível graças a um braço articulado que pode ter até 28 metros de extensão. A Fastbrick tem já um investimento no projecto de 7 milhões de dólares australianos e acredita que a primeira versão comercial do Hadrian chegue ao mercado no próximo ano.
SAM já coloca 300 tijolos por hora
Neste segmento, contudo, há já um robô que tem materializado o cenário mais futurista do Hadrian. Chama-se SAM e foi desenvolvido pela empresa Construction Robotics. Esta empresa é uma startup focada em fazer avançar a construção através do uso de novas tecnologias.
SAM é um robô que permite colocar já 300 tijolos por hora e que vem equipado com muita tecnologia. Necessita também de um assistente que recarrega o robô, tem vários dispositivos de segurança mas tem uma precisão já que permite ambicionar um futuro promissor para estes equipamentos.
Irá o Hadrian e o SAM aumentar o desemprego?
Este é sem dúvida um tema amplamente abordados sempre que as empresas são expostas ou que apresentam os seus projectos. Ambas falam principalmente no impacto positivo no mundo da construção, na adaptação simbiótica entre o homem e a máquina, e o facto de haver outros mercado a explorar devido à nova velocidade de produção.
Contudo, o foco destes equipamentos foi considerado mais em zonas onde não se consegue mão de obra suficiente para trabalhar nos projectos e o robô seria uma resposta à altura e capaz.
A dúvida irá sempre permanecer, até pela experiência do passado: irão estas máquinas fazer aumentar o desemprego?