E se um dia for descoberto um asteróide em rota de colisão com a Terra? Haverá forma de conseguirmos desviar o corpo celeste para longe do nosso planeta?
Não há, para já, um mecanismo de defesa. Há, contudo, observatórios que passam a pente fino o cosmos para tentar determinar com antecedência alguma ameaça que esteja na rota da Terra. Agora, as autoridades norte-americanas estão a realizar treinos para o caso da colisão de um asteróide com a Terra ser um facto.
E se um asteróide ameaçasse a humanidade?
Estes exercícios, que estão já em acção, foram organizados pela NASA e pela Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), com participação de laboratórios nacionais, centros públicos de ciência e tecnologia pertencentes ao Departamento da Energia dos EUA e do Pentágono, representado pela Força Aérea.
Os exercícios visaram analisar a prontidão das várias estruturas para actuar em conjunto durante uma emergência. Além disso, foram treinadas acções para prevenir o pânico entre a população e proteger as pessoas das consequências da catástrofe.
Segundo o cenário, um asteróide de 100×250 metros cairia na Terra no dia 20 de Setembro de 2020. O local da queda seria o sul da Califórnia.
O chefe da Direção de Ciência da NASA Tomas Zurbuchen afirmou que existe uma ameaça real de catástrofe. Contudo, neste momento a humanidade já pode preparar-se e suavizar as suas consequências. Anteriormente, a NASA informou que tinha criado um sistema de alerta precoce para um eventual “ataque de asteróides” que pode detectar qualquer asteróide 5 dias antes de ele se aproximar da Terra.
Via: Agência Sputnik