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Linux chegou a mais um lugar estranho, às máquinas Canon EOS

O Linux é de todos os sistemas operativos existentes o mais versátil. Podemos vê-lo a correr em lugares onde não seria esperado e a desempenhar funções que não passariam pela cabeça de ninguém.

É normal vermos surgir hardware em que não esperaríamos ver um sistema operativo a correr e lá encontramos o Linux. Não é por isso uma surpresa ver que conseguiu chegar a mais uma plataforma. Desta vez foram as máquinas fotográficas DSLR da Canon.

O Linux está preparado para correr em situações fora do normal, onde desempenha controlo sobre hardware que deverá ser imune a falhas e em que outros sistemas não estariam preparados para correr ou desempenhar funções similares.

As suas aplicações são tão díspares que desde pequenos computadores caseiros, onde desempenham o papel de verdadeiros media centers, servidores de alto desempenho, onde geram transacções comerciais e serviços da Internet, ou na gestão da frota de submarinos da marinha Norte Americana, que utiliza este sistema operativo de forma constante.

A mais recente conquista do Linux não representa qualquer vitória especial sobre um qualquer equipamento. É uma curiosidade que foi conseguida apenas para provar que seria possível, mas que abre um leque variado de possibilidades para o futuro.

O Linux foi agora colocado a correr em máquinas fotográficas DSLR da Canon, na linha EOS. A tarefa foi realizada de forma faseada e neste momento já é possível a qualquer um testar esta versão, desde que numa máquina desta linha.

Estando estes equipamentos equipados com processadores ARM (ARM 946E-S) e conseguindo aceder à memória disponível, os criadores desta versão conseguiram colocar o kernel 3.19 a funcionar e a apresentar as suas mensagens no ecrã das máquinas.

Este foi um trabalho que foi realizado por quem não tinha muita experiência em desenvolvimento de kernels e por isso acabaram por ficar por este estágio.

Ainda assim esta foi uma “vitória” e provou que mais uma vez existem locais onde o Linux tem espaço. Os passos seguintes serão a criação de mecanismos para a interacção com os botões da câmara, apesar de existirem já alguns que podem ser usados, e criar uma interface gráfica para controlar toda a máquina.

Partilhem qual foi o local mais “estranho” onde viram um Linux a correr?

via Magic Lantern Forum

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