No passado dia 21 de Outubro chegaram ao presente duas personagens que fizeram história no passado. Doc Brown e Marty McFly viajaram até ao futuro, o nosso presente, onde teriam um mundo muito mais avançado, com skates que levitavam e carros que voavam. Mas de facto, tudo ainda não passa de filmes na cabeça de muitos.
Não obstante à intenção de o fazer e, sobretudo, à tecnologia que hoje já existe, o mundo tem visto projectos que podem um dia ser realidade, a tal realidade que o Regresso ao Futuro já apresentava. Vamos conhecer um desses projectos de veículos voadores para o dia-a-dia: skyTran.
Deve estar já a pensar que é mais um projecto que mostra a ideia mas que depois fica na gaveta até um dia! Pois está enganado, porque segundo a empresa por trás deste projecto, em declarações à CNN, a americana Skytran que tem activos da NASA, estamos perante um meio de transporte por levitação magnética que está há 5 anos em desenvolvimento. Agora já numa versão madura, será lançado como projecto-piloto perto do campus da empresa Israel Aerospace Industries (parceira da SkyTrans) em Tel Aviv no final de Outubro.
Como funciona o SkyTrans?
O sistema de transporte é feito através de um carril de alumínio. A levitar neste carril está um veículo que tem a capacidade para transportar 4 pessoas. Estes veículos serão colocados a seis metros sobre o nível das estradas.
A velocidade que os responsáveis referem como possível é de 241 quilómetros hora, contudo os engenheiros referem que para já o SkyTrans irá circular muito mais devagar.
O sistema utiliza a tecnologia de levitação magnética para mover os “carros”. Noutras palavras, electroímans irão atrair para cima e impulsionar os carros para a frente. Este combinar de forças só por si torna o transporte muito eficiente, no que toca ao consumo de energia.
Qual é o preço do projecto?
SkyTran custa cerca de 8 milhões de dólares por km e os veículos custam entre 25.000 de dólares e 30.000 de dólares cada. Pode parecer um investimento alto, mas em termos comparativos, um sistema subterrâneo custará a Israel algo entre 100 milhões de dólares e 2 mil milhões de dólares por km, fora os custos ambientais.
Assim, a solução escolhida para retirar das cidades o caótico transito, é muito mais inovadora, mais amiga do ambiente e no total, muito mais barata.
O sistema pode ser montado em poucos dias e está já a ser pensado para outros países, como por exemplo servir a cidade de Paris, em França, para levar e trazer milhares de passageiros ao aeroporto Charles de Gaulle.
E como se chamam estes Táxis?
Certamente o estender da mão não irá funcionar, mas a empresa tem já em andamento a criação de aplicações móveis e serviços web que permitem uma interacção super simples com o serviço.