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Gráfico mostra o esmagador domínio da China na produção de metais de terras raras

A evolução crescente da China tem surpreendido os distraídos, com o país a aumentar a sua relevância em várias frentes. Um novo gráfico mostra o domínio chinês em matéria de produção de terras raras, indispensáveis para as indústrias-chave, como a automóvel e a tecnológica.


Atualmente, os metais de terras raras são essenciais ao desenvolvimento de indústrias-chave, especialmente a tecnológica, energética, médica, aeroespacial e militar, bem como em termos geopolíticos.

As terras raras constituem um grupo muito especial de 17 elementos químicos e são apelidadas “vitaminas da indústria” porque, à semelhança das nossas vitaminas, têm um papel fundamental no desenvolvimento tecnológico“, lê-se no Público.

Ao longo dos últimos anos, a China tem dominado a produção deste metais, posicionando-se num patamar confortável no panorama global.

Este domínio foi ilustrado num gráfico do Visual Capitalist. Por se tratarem de elementos essenciais para fabrico, por exemplo, de baterias, a necessidade e consequente procura por metais de terras raras cresceu consideravelmente, conforme o gráfico.

O gráfico ilustra como as novas necessidades levaram a indústria de uma produção de 75,7 quilotoneladas em 1995 para mais de 350 quilotoneladas em 2023. Em apenas 30 anos, a produção aumentou mais de quatro vezes e meia.

 

Graças às terras raras, China é essencial para várias indústrias-chave

Em meio de um crescimento interno e global, o líder nesta matéria das terras raras é a China, que dominou a produção durante mais de duas décadas, uma vez que o ocidente lhe subcontratou a refinação. Esta ocorreu por dois motivos:

Ainda que a China tenha enormes depósitos de terras raras, o país domina a refinação e a produção dos metais. Conforme já vimos, estas não são raras, mas a sua refinação, que serve para extrair os metais, é um processo altamente poluente que o ocidente tem procurado evitar.

Este quadro mostra os principais produtores de terras raras, segundo os dados do Statistical Review of World Energy 2024:

Statistical Review of World Energy, Energy Institute (2024)

À medida que a China cresce e cimenta a sua posição dominante, outros países procuram formas de se tornarem independentes do país asiático. A Europa, por exemplo, precisa de regulamentá-las, começar a produzir e, entretanto, reciclar as terras raras, algo que já está a ser feito em centros pioneiros.

 

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