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Google publica o mapa de conectividade cerebral com maior resolução de sempre

O cérebro dos animais, e dos próprios humanos, é algo que deslumbra os cientistas. Estes tentam compreender alguns mecanismos que são desconhecidos, sendo que a Google ajudou a criar o mapa de conectividade cerebral – conectoma – com maior resolução de sempre.

Este feito, mesmo tendo sido referente ao cérebro de uma mosca-das-frutas, é algo importantíssimo e que representa um marco para a Ciência. Os conectomas de alta resolução poderão vir a revelar-se essenciais para entender alguns mecanismos cerebrais.


A Google, apesar de ser uma gigante tecnológica associada sobretudo ao motor de pesquisa, ao Android e aos seus serviços, colabora ainda com investigação científica. Em conjunto com o Janelia Research Campus, localizado em Virgínia nos EUA, a empresa criou o conectoma de um animal com maior resolução de sempre.

O mapa de conectividade cerebral foi criado e publicado num artigo científico no âmbito do projeto FlyEM. As imagens são surpreendentes e reúnem informação de cerca de 25.000 neurónios que se conectam através de 20 milhões de sinapses.

O modelo 3D criado, que pode ver no vídeo acima, é um marco para a Ciência. O destaque é sobretudo referente à especificidade e detalhe conseguido nas imagens. Até ao momento, tal não havia sido alcançado, mostrando assim todos os processos físicos e químicos que se realizam.

Conectoma poderá ajudar a entender melhor o cérebro

Alguns cientistas acreditam que, ao estudar um mapa de conectividade cerebral com tanta resolução como o que foi agora criado, tal pode contribuir para perceber alguns mecanismos cerebrais. Mais concretamente, associar locais específicos do cérebro – e respetivo funcionamento – a comportamentos e ações realizadas pelos animais.

Apesar de, neste caso, ter sido estudado o cérebro da mosca-das-frutas, com o nome científico Drosophila melanogaster, os feitos alcançados poderão ser desenvoldidos de modo a poder estudar e mapear cérebros mais evoluídos.

No total, a Google afirma ter despendido dois anos em que os cientistas trabalharam centenas de milhares de horas de modo a alcançar os resultados agora publicados.

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