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Foi realizada a primeira cirurgia com o Google Glass

Feito demonstra que o equipamento pode ter utilidade também na medicina

O Google Glass tem sido uma das mais recentes tecnologias envolta em curiosidade por ser algo diferente.

Este equipamento pode ser utilizado em diversos e diferentes âmbitos, e parece que também já começou a conquistar um lugar no auxílio da medicina uma vez que já foi utilizado durante uma cirurgia, no Brasil.

O médico Dr. Miguel Pedroso, coordenador do Instituto Lubeck, foi o primeiro a utilizar os óculos da Google, Google Glass, durante uma cirurgia.

A cirurgia teve lugar em São Paulo, no Brasil, no Hospital São Camilo e, segundo o Dr. Pedroso, esta foi a primeira vez que um acessório da Google foi utilizado neste contexto, tornando-se numa prova de que o Google Glass tem potencial para ser usado na medicina.

O Google Glass possibilita a interacção, entre utilizadores, com recurso à realidade aumentada, e esta 1ª experiência aconteceu devido à parceria do Instutito Lubeck (ensino e pesquisa de cirurgias laparoscópias) e a Onofre Consulting (consultora especializada em IT e produtos mobile).

Assim sendo, o Dr. Miguel Pedroso recorreu ao Google Glass para ver vídeos que o orientassem no procedimento cirúrgico em questão, e também para transmitir/receber orientações de um médico à distância, o Dr. Mauro Pinho que se encontrava noutra sala som vários alunos, através de um Hangout, como podemos ver na imagem acima.

A cirurgia em questão foi uma colectomia videolaparoscópica (retirada do intestino grosso), e esta experiência fez também parte do programa ColoLap, cujo objectivo é ensinar novas técnicas em cirurgias colorretais laparoscópicas.

Desta forma, o Google Glass surge como uma nova e útil ferramenta nas cirurgias onde os médicos não se encontrem familiarizados com as técnicas e procedimentos cirúrgicos.

Segundo o Dr. Pedroso: “Estamos em fase de testes. O próximo passo é o desenvolvimento de uma aplicação que obedeça ao comando de voz para a exibição de um videoatlas para o cirurgião que realiza a operação e, simultaneamente, faça a transmissão de imagens da cirurgia para outros médicos ligados ao sistema”.

Por sua vez, o director da Onofre Consulting, Ricardo Longo, referiu que o Hangout permite que, no máximo, sete médicos forneçam informações e orientações em tempo real ao cirurgião. Ricardo Longo acrescentou ainda que o Google Glass é particularmente interessante porque os médicos podem ver o ponto de vista do cirurgião.

 

O que pensa desta forma de utilização do Google Glass? Poderá vir revolucionar áreas como a Medicina?

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