O Pentágono revelou recentemente que testou um míssil hipersónico – difícil de detetar pelas defesas antiaéreas, devido à sua velocidade – no início de março. Tal aconteceu logo após a Rússia ter iniciado a invasão da Ucrânia.
Segundo o que se sabe, o Reino Unido, EUA e Austrália estão a desenvolver mísseis hipersónicos em conjunto.
Míssil hipersónico atingiu altitudes acima de 65.000 pés
A Agência Federal de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA, na sigla em inglês) informou que, em colaboração com a empresa Lockheed Martin, realizou um teste de voo de um míssil hipersónico no passado mês de março.
Segundo um comunicado da agência norte-americana, depois de ser lançado do avião que o transportou, o projétil foi impulsionado por um turbojato e acelerou a mais de cinco vezes a velocidade do som por “um longo período de tempo”.
A DARPA revelou que o dispositivo atingiu altitudes acima de 65.000 pés (quase 20 quilómetros) e viajou mais de 300 milhas náuticas (cerca de 555 quilómetros).
De referir que esta é a segunda vez que os EUA testam com sucesso um míssil hipersónico, desde setembro de 2021. A DARPA explicou que este tipo de tecnologia permite escapar às defesas inimigas e atacar de forma rápida, podendo destruir alvos, mesmo sem explosivos de grande potência.
A Rússia diz que disparou mísseis hipersónicos Kinzhal, de alta precisão, na guerra na Ucrânia, com um alcance de mais de 2.000 quilómetros e uma velocidade dez vezes a velocidade do som.
Segundo o que foi também revelado recentemente, o Reino Unido, Estados Unidos e Austrália estão a desenvolver em conjunto mísseis hipersónicos, difíceis de detetar pelas defesas antiaéreas, no âmbito da aliança militar contra a crescente influência da China no Indo-Pacífico