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David Guetta diz que o futuro da música está na IA

A presença da Inteligência Artificial (IA) no futuro está a preocupar os meus céticos, mas o mundo pula e avança e, por isso, conhecemos novidades e opiniões quase diariamente. Desta vez, surge de um setor diferente, pela boca de David Guetta. O artista acredita que o futuro da música estará nesta tecnologia.


Em conversa com o correspondente musical da BBC, Mark Savage, durante os BRIT Awards, David Guetta afirmou, com certeza, que “o futuro da música está na IA”. Conforme partilhou, o DJ acredita que não há dúvidas de que os sistemas tecnológicos integrarão este mundo, mas, contrariamente ao que vem sendo temido, apenas “como uma ferramenta” e não, necessariamente, como um substituto dos artistas humanos.

Nada vai substituir o gosto. O que define um artista é… tem um certo gosto, tem um certo tipo de emoção que quer expressar, e vai utilizar todos os instrumentos modernos para o fazer.

Opinou David Guetta, acrescentando que considera que a IA “poderia realmente definir novos estilos musicais”.

 

David Guetta gerou a voz do Eminem e os fãs deliraram

O artista utilizou dois websites de IA para criar letras, bem como um rap, ao estilo do americano Eminem. Num vídeo publicado na semana passada, David Guetta disse que criou o vocal ao estilo do Eminem “como uma piada”, mas que “funcionou tão bem, que não pude acreditar”.

À BBC, garantiu que não criou a música com o objetivo de a lançar comercialmente, mas antes para “abrir a discussão e trazer consciência”.

Na verdade, é muito engraçado, porque muitas pessoas estão a reagir. Algumas delas pensam: “Oh, isto é genial”. Algumas delas estão a ficar super zangadas comigo […]. É impossível pensar que é uma verdadeira colaboração, mas soa exatamente como ele [Eminem].

Conforme refere David Guetta, alguns fãs ficaram impressionados com a experiência, ao passo que outros não adoraram, como é o caso do criador de conteúdos para o YouTube e TikTok, Bilawal Sidhu, que disse que “aqui está o problema com o estado de proliferação da IA, hoje em dia”, defendendo que a criatividade está “algemada”.

 

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