Os drones são um importante aliado dos países que levam a cabo conflitos e, de facto, temos conhecido ataques realizados por via deles. Nesse sentido, a China alega ter criado um drone surpreendente, que poderá mudar o modo como a guerra é planeada.
O avanço da tecnologia potencializa a performance em várias áreas, nomeadamente, na militar. De facto, o crescimento da tecnologia militar a nível mundial parece ter registado um impulso abismal.
Agora, numa altura em que o mundo está mergulhado numa série de conflitos imprevisíveis, a China diz ter sido capaz de criar um drone que se transforma em vários drones ao mesmo tempo.
Segundo o país, este dispositivo poderia mudar a forma como a guerra é concebida. Afinal, o novo tipo de dispositivo de guerra pode dividir-se em diferentes partes quando atinge o espaço aéreo alvo e, dessa forma, facilitar a entrada em zonas difíceis ou quintuplicar o número de forças no ar.
Drones que podem mudar a forma como se lida com os conflitos
Conforme partilhado pelo South China Morning Post, os pequenos drones têm apenas uma hélice e podem manobrar e comunicar uns com os outros em funções muito diferentes. Além disso, podem atuar como agentes individuais, reconhecer alvos, segui-los ou atacar.
A mesma fonte explicou que Shi Zhiwei, da Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Nanjing, fez um grande avanço no desenvolvimento de tecnologia funcional no que é conhecido como separação aérea, o processo pelo qual os drones se separam do central e operam por conta própria.
Trata-se de um fenómeno que pode revolucionar o campo de batalha, uma vez que os drones podem formar “enxames” capazes de derrotar os sistemas de defesa inimigos.
Enquanto os drones tradicionais perdem significativamente a eficiência quando separados uns dos outros, a equipa de Shi conseguiu duplicar a eficiência de um drone multi-rotor normal durante o voo conjunto e manter 40% de eficiência após a separação.
A equipa responsável por este dispositivo potencialmente revolucionário acredita que os drones podem facilmente entrar para a produção em massa, uma vez que o seu fabrico não é particularmente dispendioso.
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