Este Mundial de futebol é um dos mais polémicos, mas também um dos mais evoluídos em termos tecnológicos. E já nem falámos nos estádios equipados com todo o tipo de tecnologia de segurança ou ar condicionado que refresca quem está sentado a ver a bola no relvado, falamos mesmo da bola, de seu nome Al Rihla, equipada uma tecnologia de ponta que consegue detetar todos os movimentos e contactos.
Esta bola tem uma Unidade de Medição de Inércia colocada no seu interior ao centro. E este poderoso sensor precisa de… energia. A imagem das bolas a carregar está a deixar o mundo… atónito!
Bola Al Rihla precisa de energia para “funcionar”
As bolas usadas no Mundial do catar 2022 trazem uma inovação ao mundo do futebol. A Unidade de Medição de Inércia (IMU) está colocada num sensor no centro da bola que consegue detetar e registar os dados 500 vezes por segundo, precisando o local e o momento de cada movimento. Posteriormente, a informação recolhida com todo o detalhe de cada lance segue de imediato para a sala do videoárbitro, ajudando assim de forma rápida e eficaz a equipa de arbitragem em cada decisão.
Foi este recurso que ajudou a validar o autor do golo de Portugal. A Adidas garante que Cristiano Ronaldo não tocou na bola no primeiro golo de Portugal frente ao Uruguai.
A unidade tem de ser carregada de energia?
A tecnologia da Al Rihla necessita de energia. Como tal, está a tornar-se viral nas redes sociais uma fotografia onde são visíveis várias bolas do Mundial do Qatar ligadas à corrente.
📸 World Cup balls being charged pic.twitter.com/ynvRlk0aZs
— Barça Spaces (@BarcaSpaces) November 29, 2022
Um novo sistema de suspensão adidas no centro da bola hospeda e estabiliza um sensor IMU de 500 Hz, que fornece uma visão sem precedentes de cada elemento do movimento da bola, ao mesmo tempo em que torna essa tecnologia impercetível para os jogadores e não afeta o seu desempenho.
O sensor é alimentado por uma bateria recarregável, que pode ser carregada por indução.