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A arma mais recente da Rússia: um canhão a laser

Hoje, a agência de notícias russa Tass anunciou que os militares começaram a instalar o Peresvet, um canhão laser.

A tecnologia militar parece estar num patamar onde as balas, os mísseis e as granadas estão a dar lugar aos “raios de morte”.


Peresvet – o novo canhão laser da Rússia

O presidente russo, Vladimir Putin, é citado como estando orgulhoso da sua nova arma “o raio da morte”, acrescentando que “as capacidades da Rússia para se defender multiplicaram-se”.

Os lasers de combate de fabrico russo, Peresvet, começaram a entrar ao serviço com as forças armadas russas, informou o jornal Krasnaya Zvezda, do Ministério da Defesa da Rússia, na passada quarta-feira.

Os sistemas a laser Peresvet, baseados nos novos princípios físicos, entraram no serviço de combate em regime de testes com as forças armadas russas. As forças armadas começaram a recebê-las em 2017 como parte do programa de aquisição do estado.

Referiu o jornal.

Durante o seu discurso sobre o Estado da Nação no passado dia 1 de março, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sugeriu que fossem escolhidos nomes para uma arma a laser, um drone nuclear e um míssil de cruzeiro movido a energia nuclear.

O sistema de combate a laser foi chamado Peresvet, em homenagem a Alexander Peresvet, um monge guerreiro russo medieval.

 

Qual é a capacidade da arma laser Peresvet?

Até agora, a Rússia não partilhou nenhum detalhe. Contudo, o país quer garantir aos EUA que, se os Estados Unidos saírem do Tratado de INF (Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário), como o Departamento de Estado dos EUA ameaçou fazer ontem, a Rússia está pronta para atacar os países europeus se for necessário.

Se o tratado INF for destruído, não o deixaremos sem resposta. Vocês, como profissionais militares, devem entender que o alvo da retaliação russa não será o território dos EUA, mas os países onde os mísseis de alcance intermediário estão implantados.

Disse hoje o chefe do Estado Maior, Valery Gerasimov, na Rússia, enquanto se dirigia aos líderes militares.

O Tratado INF proíbe a implantação de novas armas nucleares de alcance intermediário, com alcance entre 500 e 5.500 km – o tipo de mísseis de alta potência que representariam uma ameaça à Rússia se colocados em países europeus próximos, como Polónia e Roménia.

A decisão do Departamento de Estado vem em resposta à perceção de violações russas do tratado, incluindo o desenvolvimento de novos tipos de mísseis de cruzeiro.

Este tipo de tecnologia, que os Estados Unidos têm em teste há anos, parece ser a aposta das super potências no que toca a armamento futurista.

Esta nova e moderna Guerra Fria tem muito mais da velha Guerra Fria que qualquer coisa que se possa chamar de futurista.

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