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Privacidade tira Google das escolas dos Países Baixos? Adeus Chrome e olá DuckDuckGo?

[Atualização – Foi adicionada informação adicional da Google sobre este assunto!]

As questões de privacidade têm sido um dos maiores problemas da Google nos últimos anos. Não são apenas preocupações dos utilizadores dos seus serviços gratuitos, mas têm maior peso nos que estão acessíveis a entidades privadas ou governamentais.

O mais recente caso vem do centro da Europa, diretamente dos Países Baixos. Neste país a Google foi removida por completo das escolas os Chromebooks e o seu motor de pesquisa e as recomendações apontam para a utilização de outras soluções como o DuckDuckGo.


A Europa tem apertado o cerco à Google e ao que esta empresa tem disponível na Internet, nos seus sistemas operativos e no seu browser. São vários os casos e quase sempre se focam nos dados dos utilizadores e na forma como estes são guardados e processados para proveito da empresa.

Depois de outros países terem alertado para esta situação, foi a vez dos Países Baixos tomarem uma medida mais ativa e mais focada. Desta vez foi aplicada nas escolas deste país e removem todos os acessos à Google e aos seus serviços.

Do que é revelado, esta medida levará a que os Chromebook sejam removidos das escolas dos Países Baixos. A somar a isso, o Ministério da Educação revelou também que o próprio Chrome e outos serviços estão barrado.

Apesar de inicialmente esta decisão parecia ser total, foi já esclarecido que existem formas de serem ajustadas. Bastará que sejam tomadas medidas adicionais para proteger os dados dos alunos, para que fiquem resguardados.

As escolas terão de adotar essas medidas extras até pelo menos agosto de 2023. Nessa altura o Google deverá lançar versões atualizadas dos dois serviços que devem ser mais compatíveis com o RGPD. As escolas que desejem continuar a usar o Google podem consultar o guia técnico do Google Workspace for Education.

Este guia define várias políticas associadas à privacidade e procura encaminhar as escolas para usar alternativas mais seguras. Entre estas medidas está o já bem conhecido abandonar do motor de pesquisa da Google e passar a usar o DuckDuckGo, por exemplo.

[Atualização]

O Ministério da Educação dos Países Baixos enviou uma carta ao parlamento sobre segurança digital da educação. Um dos pontos dessa carta (que pode ser vista aquí) reconhece um anúncio que feito pela Google em junho sobre atualizações nos serviços cloud, como resultado de conversas constantes que foram tidas com todos os stakeholders, mas é dito que não há nenhuma restrição a ocorrer ou que os Chromebooks não podem ser usados.

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