A compra da Motorola pela Google em 2012 tinha um propósito bem definido, chegar a centenas de patentes que a empresa detinha. Isso comprovou-se com a venda à Lenovo e com o manter dessas patentes.
Mas agora uma parte destas patentes, todas relacionadas com baterias, foram postas à venda pela Google. Quem mais pagar por elas vai levá-las!
Os maiores activos da Motorola sempre foram as muitas patentes que a empresa foi acumulando ao longo dos anos, fruto da investigação que ia realizando.
Estas sempre foram cobiçadas e ao ter entrado para a esfera da Google acabaram por ser absorvidas, servindo na sua maioria para proteger o Android contra processos de marcas concorrentes.
Mas algumas dessas patentes aparentemente deixaram de ser interessantes para a Google e estão agora à venda. Será feito um leilão aberto e quem mais pagar ficará com as patentes.
Ao todo a Google está a colocar à venda 138 patentes dos Estados Unidos e 69 protecções de patentes no estrangeiro, que cobrem seis áreas da tecnologia de baterias: carregamento, química, embalagem, produção, hardware e baterias híbridas.
Com todos os projectos de diferentes áreas em que a Google está envolvida, é pouco provável que a empresa se esteja a libertar de patentes que necessite. Estas devem ser apenas as que considera desnecessárias e que pode dispensar.
Com a indústria dos smartphones a querer baterias cada vez mais eficientes e com capacidades maiores, a Google está agora a libertar-se de algum lastro de patentes que tem acumulado.
Não são de certeza patentes essenciais para a empresa, mas sim patentes que não necessita e que pode libertar para o mercado. Com tanto interesse que existe, vindo de outras empresas ligadas a este ramo, o mais provável é que esta venda renda à Google um bom retorno financeiro.