A primeira semana de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos foi tudo menos pacífica. Várias decisões vieram colocar em causa a liberdade de muitos imigrantes residentes nos Estados Unidos, e foram várias as medidas aplicadas que visaram, de forma directa, todos os não americanos.
Provavelmente, a mais impactante é a decisão de proibir a entrada, nos Estados Unidos, de imigrantes de vários países. A Google já reagiu a esta decisão e ordenou a todos os seus funcionários que regressassem imediatamente aos EUA.
Não têm sido aceites, de forma pacífica, as decisões de Donald Trump desde que assumiu o cargo de Presidente dos Estados Unidos. A sua fixação nos imigrantes, sobretudo dos países árabes, levou a que emitisse, no final da semana, uma ordem para os proibir de entrar nos EUA, mesmo aqueles que têm vistos de residência e autorização para trabalhar no país.
A Google, uma das maiores empresas americanas, tem como parte da sua força de trabalho funcionários que são estrangeiros e, por isso, imigrantes. Para prevenir problemas a estes funcionários, o CEO da Google, Sundar Pichai, emitiu um memorando interno que pede aos seus funcionários, que estejam abrangidos pela interdição de entrada, que regressem imediatamente aos Estados Unidos.
A ordem que Donald Trump emitiu afecta 7 países de forma directa. Os cidadãos do Iraque, Irão, Sudão, Somália, Yemen e Líbia estão banidos de entrar nos EUA nos próximos 90 dias, assim como cidadãos (refugiados) da Síria, de forma permanente.
O impacto desta decisão na Google
O site Bloomberg reportou que, a Google, deverá ter cerca de 100 funcionários fora dos EUA e que, provavelmente, vão ter problemas em regressar. Estes fazem parte de um grupo de 187 funcionários que são oriundos das nacionalidades afectadas.
Segundo alguns orgãos de comunicação americanos, existem já casos de imigrantes norte americanos a serem barrados nos aeroportos de origem ou assim que entram nos EUA, cumprindo a ordem dada por Trump.
A Google não será a única empresa a ser afectada por esta ordem, pois muitas outras dependem de funcionários especializados. que são imigrantes, podendo vir a ter, igualmente, problemas. Resta saber se a ordem será aplicada contra os imigrantes autorizados ou se será limitada apenas aos que estão agora a chegar aos EUA.
A reacção do Irão à ordem de Trump
Horas depois da decisão de Donald Trump ter sido anunciada, o Irão reagiu de forma firme. Para além de criticar a decisão tomada, resolveu responder da mesma forma, bloqueando a entrada de cidadãos americanos no país.
A ordem teve também aplicação imediata e deverá manter-se até que, os EUA, revoguem a decisão de barrar a entrada dos cidadãos iranianos no seu país.
O governante iraniano ordenou ainda que os seus serviços diplomáticos ajudem os cidadãos, que foram impedidos de retornar às suas casas e aos seus locais de trabalho nos EUA.