Todos reconhecem o Google como o motor de pesquisa mais usado na Internet. Este é o site por onde muitos entram para as suas navegações e onde escolhem os sites que querem visitar, sempre em função das pesquisas que fazem.
A braços com problemas na União Europeia, onde tem mais um caso de concorrência a ser avaliado, a Alphabet veio agora revelar dados sobre a sua concorrência. Afirma, com alegadas provas, que a palavra mais pesquisada no Bing é…. Google!
Mais um caso da União Europeia contra a Google
São normais e frequentes os casos em que a Google e a Alphabet são acusadas de minar a concorrência e abusar da sua posição dominante. Estes têm-se visto em várias áreas, desde o Android e as suas apps, até ao próprio motor de pesquisa, não deixando de fora o Chrome.
O mais recente caso que está a ser avaliado coloca em causa a imposição do Google nos smartphones Android. A gigante das pesquisas quer evitar a pesada multa que a espera e por isso tem reunido provas da sua inocência.
Submetemos provas que mostram que a pesquisa mais comum no Bing é, de longe, o Google. As pessoas usam o Google porque querem, não porque são forçadas. A participação de mercado do Google na pesquisa geral é consistente com pesquisas de consumidores que mostram que 95% dos utilizadores preferem o Google aos motores de busca rivais.
Qual a palavra mais procurada no Bing?
O mais recente argumento desta defesa veio da Alphabet, que tentou mostrar que mesmo a concorrência, como o Bing, está exposta à Google e à popularidade do seu motor de pesquisa. Do que afirma, a palavra mais pesquisada no Bing é o nome do seu motor de pesquisa.
Com 95% de quota de mercado, é inevitável que os utilizadores acedam de forma recorrente ao Google. É de tal forma dominante que mesmo que entrem por outro motor de pesquisa, a primeira procura seja o motor a que estão habituados a usar e que sentem ser natural.
Alphabet tenta defender-se de uma pesada multa
A Alphabet argumenta que o Google é apenas mais popular do que a concorrência, pura e simplesmente. É algo natural que não controlam, sendo fruto da forma como as pessoas usam a Internet para procurar os sites e os conteúdos a que querem aceder.
Os dados apresentados não foram de forma alguma fundamentados e nem provado que Google é efetivamente a palavra mais pesquisada no Bing. Mesmo com este domínio, a Google tem de conseguir garantir a liberdade de escolha e não pode impor o seu motor de pesquisa aos utilizadores, entende a União Europeia.