Com os smartwatches, vieram muitas funcionalidades que hoje são obrigatórias em qualquer relógio. Mais que uma peça de tecnologia, muitos querem fazer deles réplicas dos relógios tradicionais.
Para isso replicam as faces de relógio mais conhecidas e características. Por norma isto pode trazer problemas e agora é a Swatch a acusar a Samsung de copiar as suas faces de relógio nos smartwatches.
Paralelo aos smartwatches, existe também uma procura constante de novas faces de relógio, que aproximam qualquer máquina de todas os clássicos da relojoaria. Claro que nem todas as marcas entendem este processo e proíbem determinantemente estas cópias e procuram a todo o custo eliminá-las.
Depois de vermos várias marcas a processarem e a terminarem com algumas apps que se dedicam a criar e partilha faces de relógio, é agora a vez da Swatch intentar um processo contra a Samsung.
Segundo o grupo Swatch, detentor de marcas como a Tissot, Omega, Rado e a própria Swatch, a Samsung terá copiado a marca comercial do grupo suíço em vários dos seus smartwatches. Em causa estão as faces de relógio que são possíveis de usar nestes equipamentos.
A queixa apresentada num tribunal americano, revela que os smartwatches Gear Sport, Gear S3 Classic e Frontier apresentam semelhanças grandes com produtos da Swatch. A entrada desta queixa em território americano deve-se a ser aqui o local onde as suas marcas comerciais estão registadas.
Neste processo, o grupo suíço procura obter 100 milhões de dólares em perdas. Revela ainda que se queixa de práticas comerciais e de competição injustas e que lesaram a marca.
Esta batalha, que agora dá mais um passo, tem estado a crescer nos últimos anos. Os fabricantes tradicionais têm procurado impedir a cópia das suas patentes de imagem. A Samsung, bem como outras marcas, permite aos clientes alterarem as faces de relógio para um conjunto pré-definido ou para outras que podem ser obtidas nas suas lojas de apps.