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Microsoft Band tem maior precisão que o Apple Watch

Os dispositivos wearable estão a conquistar o nosso dia-a-dia e passaram a dar-nos informações importantes sobre o nosso bem estar e tudo o que com ele se relaciona.

São vários os que estão já disponíveis para uma utilização frequente, com o Apple Watch a encabeçar a lista. Mas a verdade é que este dispositivo da Apple não é de todos o mais preciso, com a oferta da Microsoft a mostrar-se muito mais capaz.

Um teste realizado pelo MIT Technology Review veio revelar que o Apple Watch, que todos reconhecem como sendo o dispositivo mais avançado e aquele que mais consegue oferecer aos utilizadores, pode afinal não ser o mais preciso em vários campos de acção.

Algo que a Apple realçou na sua apresentação foi a sua capacidade de medir o batimento cardíaco e a sua precisão, comparando-o a alguns dispositivos médicos.

Mas o teste realizado, que comparou o Apple Watch, a Microsoft Band e o Polar H7 – tido como o equipamento mais preciso na medição do ritmo cardíaco – apresentavam valores muitas vezes diferentes e que em alguns casos as diferenças eram muito elevadas.

Os testes foram realizados numa utilização normal, com períodos de exercício físico intenso, e mostraram que ainda falta muito para estes dispositivos poderem ser encarados como verdadeiras ferramentas para medição cardíaca de precisão.

As diferenças nos valores foram especialmente elevadas no caso do Apple Watch, com medições que apresentaram medições com diferenças de 77 batidas cardíacas por minuto.

No caso da Microsoft Band esses valores foram significativamente mais baixos, com diferenças de 13 batidas cardíacas por minuto.

Existem vários factores que levam a que estes dispositivos não sejam perfeitamente precisos. A primeira, e provavelmente mais importante, está na forma como realizam essa medição e da necessidade de estarem bem ajustadas ao corpo, o que nem sempre acontece.

Com esta imprecisão é pouco provável que estes dispositivos possam cumprir as metas a que as empresas se propuseram e servirem como instrumentos para apoio na detecção de problemas.

O caminho certo está tomado, mas ainda é preciso que os sensores evoluam para poderem ser tomados como fidedignos. A Microsoft parece estar na dianteira e ter um dispositivo mais capaz e com maior precisão que a concorrência.

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