Os smartwatches vieram ocupar um espaço “especial” nos utilizadores de dispositivos. Se muitos não entendem a sua utilidade, outros usam e vêem neles uma mais valia.
Os números apresentados, referentes ao primeiro trimestre de 2016, mostram que os smartwatches expedidos para venda tiveram uma quebra grande, com esta a atingir os 32% face ao ano passado.
A adopção dos smartwatches não teve muita adesão, tal como com outros dispositivos. Apenas um grupo restrito de utilizadores vê um interesse especial nestes equipamentos e usa-os de forma diária.
Todas as estatísticas de vendas e de disponibilização de smartwatches das diferentes marcas para o mercado, mostram que dificilmente serão um sucesso. Os recentes números da IDC, referentes ao primeiro trimestre de 2016, confirmam mais uma vez esta realidade e revelam que a produção de novos equipamentos está a abrandar.
Neste trimestre, deverão ser expedidos para o mercado 3,5 milhões de unidades, um valor bem mais baixo que os 5,1 milhões que tinham sido lançados para o mercado no primeiro trimestre de 2015.
A Apple e o seu Watch continuam a dominar o mercado. Com 1,6 milhões de unidades enviadas para o mercado, a marca de Cupertino ocupa a primeira posição da tabela. A sua quota é, neste trimestre, de 47%. Na segunda posição, a uma distância significativa, encontra-se a Samsung, que reclama para si uma quota de mercado de 16%.
Os bem conhecidos smartwatches da Motorola, ocupam a terceira posição, com a Lenovo a possuir 9% do mercado, muito graças ao Moto 360 de segunda geração. De seguida temos a LG que, com os seus smartwatches com suporte para LTE, consegue ter 8% do mercado. No fim do TOP 5 encontra-se a Garmin que tem apenas 4% de quota.
Este era um cenário que, inevitavelmente, se esperava há algum tempo. A ausência de novidades e a expectativa de lançamento de um novo smartwatch por parte de Apple, e também da Samsung, pode ter abrandado o mercado, mas, a verdade é que, muitos ainda aguardam por ver, nestes equipamentos, uma verdadeira utilidade.