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Transístores? Switches óticos podem oferecer desempenho 1.000 vezes superior

Uma das grandes maravilhas do mundo da tecnologia é a capacidade de ser um setor que está constantemente em mudança e em evolução. No que respeita ao hardware, por exemplo, desde o processo de produção até os equipamentos finais para venda, ano após ano podemos testemunhar grandes melhorias.

Neste sentido, parece que os transístores podem muito bem tornar-se algo do passado. Segundo pesquisas recentes, os switches óticos pode ser o futuro ao oferecer um desempenho até 1.000 vezes superior.


Switches óticos podem oferecer desempenho muito superior aos transístores

A IBM, juntamente com investigadores russos, pesquisou e desenvolveu switches óticos que podem ser até 1.000 vezes mais eficientes do que os populares transístores que atualmente integram os semicondutores. A investigação foi recentemente publicada na revista científica Nature e mostra que foram realizados avanços significativos em direção da computação baseada na luz que, por sua vez, se mostra mais rápida e mais eficiente comparada com a tecnologia atual.

Em suma, a luz é então o método de troca de informação mais rápido. Os switches óticos recorrem à luz para realizar as operações de entrada e saída, enquanto que os tradicionais transístores utilizam a eletricidade. Os transístores mudam o seu estado e variam entre 0 e 1 quando há uma tensão forte aplicada. Já nos switches óticos essa alteração ocorre com a menor quantidade de luz possível, que será um fotão. Assim a eficiência é significativamente aumentada em comparação com os transístores.

A descoberta mais surpreendente foi que poderíamos acionar o switch ótico com a menor quantidade de luz, um único fotão.

Pavlos Lagoudakis, físico do Instituto Skolkovo de Ciência e Tecnologia de Moscovo

Esta transição irá assim trazer implicações na eficiência energética e nas temperaturas. Desta forma, os switches óticos podem também substituir os transístores não apenas quando há necessidade de velocidades mais rápidas, como também quando existem limitações ao nível do arrefecimento.

Contudo, Lagoudakis afirma que, apesar de os resultados já serem extremamente positivos, a implementação de sistemas baseados na luz ainda poderá estar longe. Os especialistas recordam que levou cerca de 40 anos até que o primeiro transístor integrasse um computador pessoal, o que também contou com o investimento de várias empresas, governos e investigadores.

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