Os chips Exynos têm marcado presença em vários smartphones da Samsung, ao longo dos últimos anos. De forma surpreendente, a fabricante sul-coreana anunciou que irá encerrar a divisão que se dedica ao desenvolvimento dos chips Exynos que recorrem aos núcleos Mongoose.
Serão afetados 290 funcionários, todos nos EUA. Assim, a empresa passa a estar mais focada na competitividade e em desenvolver componentes que sejam a referência do mercado!
Uma boa parte dos smartphones da Samsung, incluindo os atuais topos de gama S10 e Note10, recorrem ao chip Exynos com núcleos específicos a que a fabricante chama Mongoose. Apesar de nunca terem sido a referência do mercado, especialmente devido à concorrência feroz, estes processadores concedem uma performance bastante aceitável!
Assim sendo, esta decisão acaba por surpreender todos os utilizadores! Em declarações a vários meios de comunicação, a empresa afirmou que tal faz parte da sua estratégia de negócio. De modo a manter-se competitiva no mercado global, a empresa irá reduzir algumas áreas menos rentáveis na sua atividade.
Consequentemente, 290 trabalhadores que trabalhavam nas instalações dos núcleos Mongoose dos Exynos serão demitidos. O encerramento será efetuado no dia 31 de dezembro.
Que futuro têm os SoC da Samsung?
A decisão tomada pela Samsung apanhou os utilizadores de surpresa. A fabricante sul-coreana havia apresentado, no final do mês passado, o Exynos 990 com modem 5G. Para além disso, este SoC prometia bastante devido às suas especificações técnicas.
Os dispositivos em que será usado são ainda uma incógnita, mas pode muito bem vir a ser o último processador Exynos que a Samsung irá colocar num topo de gama… Sendo que estes eram usados desde 2016 com o Exynos 8890 do Galaxy S7.
A questão que se coloca agora é referente ao futuro… Que processadores irá a Samsung usar nos seus topos de gama? Na verdade, as opções não são muitas e a escolha deve recair sobre a gama Snapdragon da Qualcomm.
Há poucos meses, a Samsung firmou uma parceria com a AMD para o desenvolvimento de GPUs para smartphones. Tal até poderá vir a acontecer no futuro, mas decerto não deve acontecer no curto-prazo e poderá não abranger CPUs.