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O prazo de entrega de chips ainda demora 27 semanas, mas a espera já é menor

Desde que a pandemia da COVID-19 apareceu que o assunto sobre a escassez de chips foi uma constante nas notícias sobre o mundo tecnológico. Atualmente a situação está um pouco melhor, mas ainda existem alguns problemas que persistem e que têm sido difíceis de resolver por parte da indústria.

De acordo com as mais recentes informações, o tempo de espera por um chip já tem sido cada vez menor, no entanto o prazo de entrega ainda demora cerca de 27 semanas.


Chips: prazos de entrega são menores, mas ainda demoram 27 semanas

Os dados mais recentes indicam que os prazos para a entrega de chips sofreram uma ligeira descida no passado mês de agosto. Esta realidade é mais um sinal claro de que a escassez de componentes está no caminho da estabilização, embora alguns componentes continuem mais difícieis de obter por parte das fabricantes.

Para melhor entendimento, o prazo de entrega significa o período de tempo desde que um determinado chip é pedido até quando é efetivamente entregue ao cliente. E segundo a pesquisa feita pelo Susquehanna Financial Group, no mês de agosto esse prazo foi em média de 26,8 semanas, ou seja, perto de 7 meses. No entanto este é o período cerca de 1 dia a menos do que no mês de julho.

Nalguns equipamentos, o período de espera é ainda mais curto, nomeadamente no que respeita aos chips destinados a telefones e computadores domésticos, tal como indica Chris Rolland, analista da Susquehanna. No entanto, existe outros tipos de chips que demoram mais a chegar às mãos das marcas. Rolland adianta que “acreditamos que as tendências de pedidos excessivos e os aumentos de stock ainda precisam de funcionar no sistema“.

A rede de fornecimento dos computadores é uma das que está mais rapidamente a voltar ao nromal, tal como referiu Tom Sweet, diretor financeiro da Dell, na passada quinte-feira (8). E tal também está a promover a redução de preço dos equipamentos.

No geral, há um esforço por parte da indústria para que a oferta e a procura andem em sintonia. Mas nalguns segmentos esse objetivo tem sido um pouco difícil de conseguir dada a enorme procura, como é o caso do mercado dos carros, equipamentos para fábricas e eletrodomésticos. Nestas situações, Rolland é da opinião de que seria ‘saudável’ voltar aos tempos de espera entre 10 a 14 semanas.

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