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Mercado dos PCs sofre a sua maior queda em 9 anos e só deve recuperar em 2024

Quando atualmente falamos da COVID-19, parece que estamos a falar de alguma coisa que já aconteceu há vários anos, pois felizmente a situação está muito mais controlada. No entanto foi apenas há cerca de três anos que a pandemia nos bateu à porta e mudou radicalmente as nossas vidas. E um dos setores que ‘ganhou com isso’ foi mesmo o tecnológico, nomeadamente o mercado dos computadores pois as pessoas precisavam deles para trabalhar, estudar e passar o tempo nas suas casas.

Contudo, e com a normalidade a voltar ao que era, as mais recentes pesquisas indicam que o mercado dos PCs vai sofrer a sua maior queda em 9 anos. Para além disso, estima-se que só conseguirá recuperar a partir do ano de 2024.


Setor dos PCs sofre forte queda

A pandemia levou a um significativo aumento da procura por equipamentos tecnológicos. E os computadores foram um dos mais requisitados pois as pessoas precisavam deles para realizarem as funções em teletrabalho, os jovens para acompanharem as aulas da telescola e também para jogarem, verem filmes e passarem o tempo dos longos confinamentos.

Mas atualmente o panorama está diferente e com a situação pandémica estabilizada e as pessoas a voltarem às suas rotinas, o setor dos PCs deixou de ser tão procurado. No entanto, os últimos dados é que nos mostram o impacto que essa diminuição de procura, entre outros fatores, estão a ter na indústria dos computadores.

De acordo com uma recente pesquisa da empresa de análise IDC, o ano de 2022 deverá representar a maior queda no mercado dos PCs, portáteis e estações de trabalho desde há 9 anos. Os dados apontam para que os envios de PCs cairam perto de 13% este ano comparativamente ao ano passado, com um total de 305.3 milhões de computadores enviados em 2022.

Também o mercado dos tablets vai apresentar uma queda, com 156,8 milhões de unidades enviadas este ano, o que representa uma descida de 6,8% face a 2021.

Mas esta queda vai afetar vários segmentos. E como vemos pela imagem seguinte, estima-se que os equipamentos de consumo apresentem uma redução de 9,9% em 2022. O setor público deverá cair 20,3%, nas PMEs essa queda será de 10,5%, mas ao nível empresarial a baixa rondará apenas 1,6%.

No entanto, Jitesh Urbani, diretor de pesquisa da IDC, diz que apesar de a procura estar a cair, estima-se que os envios possam vir a ser melhores do que antes da pandemia. E o truque parece ser as máquinas que ainda contam com o Windows 10, aspeto que será essencial para muitas empresas. Urbani também considera que os envios de PCs vão voltar aos poucos, assim como a recuperação económica.

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