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Huawei vai vender o seu negócio de servidores x86 devido às sanções dos EUA

Depois que os Estados Unidos colocaram a Huawei na sua lista negra, a vida e a atuação da empresa chinesa tornou-se bastante complicada. E as consequências desses bloqueios têm sido sentidos frequentemente, com diversas portas fechadas. Dessa forma, a marca sediada na cidade de Shenzhen tem em mãos o grande desafio de tomar decisões difíceis e definir muito bem as suas prioridades, com base nas limitações que enfrenta.

Nesse sentido, as informações recentes indicam que, devido às sanções impostas pelos EUA, a Huawei vai agora vender a sua divisão de servidores x86.


Huawei vai vender o seu negócio de servidores x86

De acordo com a Reuters, que cita a Bloomberg News, a Huawei Technologies Co, está em negociações já adiantadas no sentido de vender o seu negócio de servidores x86. Esta decisão acontece depois das sanções impostas pelos Estados Unidos, as quais têm dificultado à marca chinesa a aquisição de processadores da fabricante norte-americana Intel.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira, dia 2 de novembro, e revelam que a gigante chinesa das telecomunicações está a vender a divisão de servidores a um consórcio que inclui pelo menos um comprador que é apoiado pelo governo. Os detalhes foram revelados por pessoas familiarizadas com o assunto.

Para além disso, foi ainda referido que, nos últimos meses, surgiram vários potenciais compradores do setor governamental e também do setor privado.

Segundo a Bloomberg, a Henan Information Industry Investment Co Ltd, uma empresa do estado chinês, com sede na cidade chinesa de Zhengzhou e que foi parceira da fabricante de equipamentos eletrónicos de consumo Huaqin Technology Co Ltd e x86, juntamente com uma empresa de gestão de ativos que representa o governo da localidade de Hubei, está envolvida nas negociações.

Sem processadores, a Huawei não consegue construir os seus servidores. E como parece que a situação está difícil de ser revertida, então esta parece ser a solução mais adequada da empresa chinesa.

A Reuters contactou a Huawei que, para já, não quis comentar o assunto.

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