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Fabricantes de motherboards registam uma queda de até 55% nos envios

No geral, o cenário na indústria tecnológica não está nada famoso. São vários os cortes que as empresas do ramo têm aplicado e continuam a chegar notícias que mostram que a situação é delicada. As últimas informações indicam que as fabricantes de motherboards registaram uma queda de até 55% no envio dos seus equipamentos.


Motherboards: até menos 55% dos envios

O setor da indústria tecnológica está a atravessar uma fase menos boa em vários níveis, muito devido às dificuldades económicas, à crise e à inflação que se vivencia no mundo. Os produtos não estão a vender como esperado, o que faz com que os equipamentos se acumulem nas lojas e nas fábricas. Uma vez que este cenário afeta vários departamentos, o segmento das motherboards não é exceção.

De acordo com as últimas informações, o ano de 2022 foi bastante negativo para o mercado das motherboards, especialmente para as quatro principais fabricantes do mundo de componentes para PC.

Relativamente à ASUS, os números mostram que a empresa taiwanesa enviou 13,6 milhões de motherboards em 2022, sendo este um montante muito abaixo do conseguido em anos anteriores. Ou seja, em 2018 foram enviados 15,5 milhões destes componentes; em 2019 esse valor foi de 16,4 milhões; em 2020 cresceu para 17 milhões e outro aumento para 18 milhões em 2021. Portanto, os números atuais assinalam uma significativa queda de 25%.

Por sua vez, a GigaByte conseguiu enviar 11 milhões em 2018; 10,5 milhões em 2019; 13 milhões em 2020 e 11 milhões em 2021, enquanto que no ano passado esse montante desceu quase 14% para 9,5 milhões de equipamentos. A empresa conseguiu equilibrar a queda devido aos bons números apresentados na divisão dedicada aos servidores.

Já a MSI tinha enviado 9,5 milhões de motherboards em 2021 e esse montante caiu para 5,5 milhões em 2022, uma queda de 42,10%. E os resultados da ASRock também são extremamente preocupantes, uma vez que passou de 6 milhões de envios em 2021 para apenas 2,7 milhões no ano passado, o que representa uma queda de 55%.

Esta é mais uma situação alarmante na indústria, numa altura em que também muitas empresas têm levado a cabo vários despedimentos na sua força de trabalho. Para muitas empresas o ano de 2023 ainda será complicado, mas estima-se que em 2024 esta situação já esteja ultrapassada.

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