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EUA vão dar 1,5 mil milhões de dólares à GlobalFoundries para o fabrico de chips

Os Estados Unidos estão bastante empenhados em conseguir ter uma produção de componentes tecnológicos quase exclusiva das fabricantes sediadas no país. Como tal, o governo de Joe Biden vai dar 1,5 mil milhões de dólares à GlobalFoundries para estimular o seu fabrico de chips.


EUA dão US$ 1,5 mil milhões à GlobalFoundries

Depois de sabermos que os Estados Unidos ponderam dar mais de 10 mil milhões de dólares em subsídios à Intel, agora surge a informação de que o país norte-americano vai dar 1,5 mil milhões de dólares à GlobalFoundries para o fabrico de chips. O objetivo da doação deste montante é que a fabricante sediada em Nova Iorque construa uma nova fábrica de semicondutores em território norte-americano.

Durante a manhã desta segunda-feira (19), o presidente Joe Biden adiantou que este subsídio acaba por ser mais uma forma de fortalecer a rede de fornecimento de chips em território nacional.

Embora a GlobalFoundries tenha passado por um período negro há alguns anos, tendo mesmo corrido o risco de falir, a situação da empresa melhorou significativamente na altura da pandemia da COVID-19, quando a procura por chips esteve no auge. Atualmente, como um dos grandes objetivos dos Estados Unidos é então depender cada vez menos de fábricas asiáticas, ou localizadas noutras regiões, estes subsídios surgem como uma importante forma de estímulo das fabricantes nacionais para produzirem mesmo no país.

Segundo Gina Raimondo, secretária do departamento do Comércio dos EUA, “os chips que a GlobalFoundries irá fabricar nestas novas instalações são essenciais. Alimentam equipamentos militares sofisticados e veículos elétricos. Garantem que os smartphones tenham os recursos mais recentes e permitem conexões de Internet mais rápidas para os americanos“.

Espera-se também que este investimento resulte na criação de 1.500 empregos qualificados e mais 9.000 cargos ao nível da construção durante os próximos 10 anos. O acordo define ainda a atribuição de 10 milhões de dólares para a formação dos trabalhadores.

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