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Cerca de 10.000 fabricantes chinesas de chips fecharam entre 2021 e 2022

A crise na indústria eletrónica tem sido cada vez mais evidente e as sanções aplicadas pelos Estados Unidos também têm contribuído fortemente para as dificuldades sentidas neste setor. E as informações recentes revelam que entre o ano de 2021 e 2022 cerca de 10.000 fabricantes chinesas de chips fecharam portas.


10.000 fabricantes de chips chinesas fecharam em dois anos

As notícias recentes mostram que o plano estratégico Made in China 2025 teve como objetivo desenvolver a indústria de semicondutores o que levou a que muitas empresas de desenvolvimento de chips abrissem atividade no país asiático em poucos anos. Mas parece que muitas dessas empresas não conseguiram subsistir e sobreviver à competição global. Como tal, os detalhes avançados pelo canal DigiTimes, indicam que cerca de 10.000 dessas mesmas empresas de chips fecharam as portas entre o ano de 2021 e de 2022.

Face a este panorama, os analistas do mercado questionam se este encerramento em massa na indústria de design de circuitos integrados não será o resultado do controlo de exportação mais apertado dos Estados Unidos ou também da redução global no segmento dos semicondutores.

Do programa Made in China 2025 faziam parte vários benefícios, como impostos mais baixos para empresas de alta tecnologia, incentivo à aquisição de empresas estrangeiras de tecnologia, apoio ao financiamento de Pesquisa e Desenvolvimento pelas grandes fabricantes, entre outros. Os resultados foram quase imediatos, pois a quantidade de criadores de chips chineses aumentou de 736 em 2015 para 1.780 em 2017 e entre 2020 e 2021 foram registadas cerca de 70.000 empresas de chips.

Enquanto isso, as restrições e sanções dos EUA à China estão cada vez mais apertadas, o que tem agravado as dificuldades de várias empresas chinesas do setor tecnológico. No entanto, numa das nossas recentes questões semanais, 85% dos leitores acreditam que a China vai continuar a ser uma potência tecnológica, mesmo com as sanções impostas pelo país administrado por Joe Biden.

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