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AMD, Intel e Nvidia diminuem as ofertas de emprego com medo da recessão económica

As grandes empresas do setor tecnológico têm sempre centenas de funcionários nas suas instalações a realizar as mais diversas tarefas. E estamos já habituados a notícias onde estas mesmas empresas acabam por contratar, pontualmente, um número significativo de novos trabalhadores.

No entanto parece que essa é uma realidade que cada vez mais pertence ao passado, uma vez que as informações recentes indicam que a AMD, Intel e Nvidia têm diminuído a quantidade de ofertas de emprego devido ao medo da recessão económica.


Gigantes tecnológicas oferecem menos emprego com medo da recessão

Basta ligarmos a televisão à hora das notícias para percebermos que o mundo não vai lá muito bem. Desde a pandemia, que ainda continua a ter um forte impacto na sociedade, a guerra da Rússia contra a Ucrânia, que tem arrastado vários países em problemas económicos, entre outras situações, acabam por ser os ingredientes perfeitos para um panorama de incerteza que tem gerado várias consequências.

Como tal, as grandes empresas tecnológicas, como as norte-americanas AMD, Intel e Nvidia, já estão a diminuir as suas ofertas de trabalho, umas mais do que outras, ao longo das últimas semanas.

O site Planet 3DNow fez um levantamento das ofertas de trabalho disponibilizadas pelas três empresas e, segundo os dados, da semana entre o dia 30 de junho até ao momento, todas elas diminuíram a quantidade de vagas de trabalho oferecidas.

A Nvidia, por exemplo, cortou em 18% as ofertas de emprego nesse período, sendo que se considerarmos o período entre o mês de maio até agora, esse corte foi de 68%. E esta realidade já havia sido referida por Colette Kress, CFO da empresa, no mês de maio, dizendo que “temos sido bem-sucedidos nas contratações deste ano e esperamos diminui-las na segunda metade do ano fiscal de 2023, enquanto integramos os novos funcionários“.

Por sua vez, em sete dias a Intel diminuiu 9% das suas vagas de trabalho e desde maio essa redução foi de 58%. Já a AMD foi a mais ‘suave’ nestes cortes, reduzindo as ofertas de trabalho em 4% na última semana e sem reduções significativas desde maio.

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