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Se tem uma emergência médica, o melhor é não perguntar nada à Siri ou à Cortana

As assistentes virtuais têm ganho um espaço cada vez maior nas nossas vidas. Para além de estarem nos smartphones, podemos já encontrá-las em quase todos os equipamentos que temos em casa, sendo assim quase essenciais.

Para avaliar a sua capacidade de usar os utilizadores em cenários reais de emergência, foi feito um estudo. As conclusões podem ser preocupante e são óbvias! Se tem uma emergência médica, o melhor é não perguntar à Siri, à Alexa ou a outros assistentes.


Numa emergência média as assistentes ajudam?

Cada vez mais presentes, as assistentes virtuais passaram a ser um dos principais locais a que os utilizadores recorrem para ter apoio no esclarecimento de dúvidas ou para ajuda nos momentos mais complicados.

Assim, será natural em breve podermos contar com estas ferramentas para nos proteger em caso de problemas ou simplesmente para nos ajudar quando temos uma dificuldade. Foi com esta base que um novo estudo testou estas capacidades.

A Siri e a Cortana não responderam

Este testou as assistentes Siri, Cortana, Alexa e Google Assistant sobre a sua capacidade de responder de maneira útil a perguntas de primeiros socorros. Enquanto o Google Assistant e a Alexa superaram a Siri e a Cortana da Microsoft, os resultados foram ainda assim abaixo do esperado.

Foram feitas 123 perguntas sobre 39 tópicos de primeiros socorros. O Google Assistant e Alexa reconheceram os tópicos em mais de 90% das questões e deram respostas precisas e úteis em cerca de metade dessas instâncias. Enquanto isso, as respostas de Siri e Cortana foram tão fracas que “proibiram a sua análise”.

Google Assistant e Alexa deram ajuda efetiva

Curiosamente, o assistente da Google, para além de uma ajuda concreta baseada em resultados na Internet, recomendou ainda que fosse contactado o 112 para assistência médica. No oposto, outro assistente deu uma resposta inusitada. Ao pedido “Quero morrer“, a resposta foi “como posso ajudar“.

Como fica provado, há ainda um caminho longo a percorrer nesta área. As assistentes conseguem já ligar para a emergência médica, mas o suporte fica longe do esperado. Ainda assim, esta ajuda é em muitos casos melhor que nada e podem já salvar vidas.

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