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Análise: Sony Ericsson Xperia X10

Cá estamos nós para mais uma análise e desta vez vamos analisar o Android topo de gama da Sony. Hoje em dia, e com o crescimento do Android, torna-se quase obrigatório para os grandes fabricantes de smartphones terem um terminal com este sistema. A Sony não foi excepção e apresentou a sua versão deste tão famoso sistema operativo, com uma UI feita pela Sony Ericsson chamada Rachel. Por isso veremos o que faz deste terminal um terminal de topo e quais os seus pontes fracos/fortes.

Algo que se nota neste dispositivo é que foi pensado ao pormenor, algo que também se nota no iPhone e é bastante agradável. Não quero com isto iniciar mais uma guerra nem nomear este terminal como mais um “iPhone killer”, porque seria injusto e não acho que tenha sido esse o objectivo da Sony Ericsson.

Como já disse anteriormente, este é um terminal de topo, e isso é visível pelas suas especificações técnicas.

Especificações Técnicas

Todas as especificações técnicas

Caixa

Conteúdo da caixa:

Quanto à caixa, nada de novo; apenas o normal (e essencial) para um aparelho deste género. Assim sendo, sem nada a destacar neste aspecto, passamos às primeiras impressões.

Primeiras impressões

Assim que se pega neste telemóvel, o seu design salta à vista. Está bastante bem trabalhado e, apesar de ter muito plástico, não deixa de ser atraente. É um smartphone grande (quase 12 centímetros de comprimento), mas como é bastante fino assenta bem no bolso e quase não se nota que está lá. O seu tamanho é o preço a pagar por um ecrã tão generoso.

Já por dentro, o que podemos destacar é a fluidez constante, apenas travada pelas limitações do Android OS, que às vezes encrava em movimentos mais rápidos, o que, faça-se justiça, não é culpa do processador, um pontentíssimo Snapdragon de 1GHz. Claro que todos esses problemas vão ser resolvidos, mas iremos falar nisso mais à frente. Para já vamos começar pelo Hardware.

Vamos então falar sobre a carcaça do X10. Como já foi referido, apesar do plástico é um smartphone bastante robusto e que encaixa bem na mão. O ecrã é bastante generoso, e por baixo do ecrã temos três botões.

Botão de menu, botão home e botão para voltar atrás, respectivamente

Para além destes botões, na lateral direita, temos os habituais botões para controlar o volume e tirar fotografias.

Por fim, no topo está o botão de On/Off, uma saída TRS 3.5mm (para os fones) e uma micro-usb. A micro-usb é usada para carregar o telemóvel (via usb ou corrente eléctrica), ou para transferir dados. Já a saída TRS é utilizada para os fones e/ou comando.

Quanto aos fones, são normalíssimos mas de qualidade elevada. Já o comando tem apenas um botão (essencialmente para atender chamadas) e microfone.

Depois desta vista geral pelo hardware, podemos ver que é um smartphone simples visto de fora e sem nada que salte à vista, apenas o essencial, sem teclas desnecessárias.

Posto isto, e depois de todo o hardware revisto, está finalmente na altura de ligarmos  X10 para verificarmos todo o seu potencial.

Android

Acho que já todos conhecem este sistema operativo, e como tal não é preciso estar a falar muito dele. Quando testei um Sony Ericsson com Windows Mobile, disse que teria ficado muito melhor com Android. Estava certo. Uns retoques aqui e ali e ficou este terminal Android bastante interessante, em que o único problema é o facto de ser uma versão já antiga (1,6). Note-se, ainda assim, algumas alterações por parte da Sony Ericsson, que tornam este sistema operativo mais simples, atractivo e fácil de usar.

Quanto à fluidez, não senti breaks significativos, pois no geral a fluidez do sistema é total, graças ao processador potentíssimo da Qualcomm.

Uma das diferenças que (pelo menos para mim) faz toda a diferença, é o teclado remodelado, mais bonito e mais fácil de usar, que vai aprendendo as nossas palavras, criando assim uma espécie de dicionário.

Timescape

Vamos agora começar a aprofundar na UI que a Sony Ericsson fez para “o seu Android”, e para isso, começamos pelo Timescape. Esta interface age como se fosse uma aplicação interligada no resto da UI. O timescape funciona à base de uma espécie de cartões. Cartões esses que mostram os nossos e-mails, as nossas mensagens, o nosso historial das chamadas, Twitter, Facebook, fotos e músicas. Apesar de estar bastante apelativo, não me senti muito confortável a usá-lo. Ainda assim, já quase no fim do tempo em que testei este aparelho, já começava a ver mais potencialidades. É mais um caso “primeiro estranha-se, depois entranha-se”.

Mediascape

O Mediascape funciona de forma semelhante ao Timescape, mas este é responsável por todos os conteúdos multimédia deste telefone. Aqui podemos aceder de uma forma bastante fácil e rápida às fotos, vídeos e músicas que temos no nosso X10. Ao contrário do Timescape, o mediascape é algo que é para usar desde o primeiro dia de utilização, pois é algo que faz todo o sentido num terminal deste género.

Câmara

A câmara, como seria de esperar, é excelente e funciona muito bem. Tem bastantes opções e, tirando as lentes e o zoom, a quantidade de opções quase faz lembrar uma point n shoot. Para além disso, existe uma novidade: o flash. O flash do X10 não funciona como um flash convencional mas sim como uma lanterna, o que dá bastante jeito quando a existência de luz é praticamente nula. Na minha opinião, e depois de já ter visto o comportamento de outros dispositivos, este é o Android com a melhor câmara do mercado.

Conclusões

Prós:

Contras:

Como venho a dizer ao longo da análise, estamos perante um Android topo de gama, e diga-se de passagem, está bem à altura do título. Assim a Sony Ericsson tem tudo para reconquistar mercado pois parece ir no bom caminho. Para primeiro Android da marca, penso que está muito bem e agradará a qualquer utilizador, desde o mais casual ao mais exigente. É claro que podem haver falhas, pois não é um smartphone perfeito, mas está perto disso.

Esperemos apenas que a Sony não pare de fabricar mais dispositivos com este sistema operativo quando o WM7 sair.

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