Apesar de ser um mercado instável, as criptomoedas têm estado em alta nos últimos tempos. O interesse dos consumidores é cada vez maior e não é para menos pois só o Bitcoin vale atualmente mais de 50 mil euros.
Com este cenário, é de esperar que este seja um setor que desperte a atenção dos criminosos. E de acordo com uma recente pesquisa, só no 3º trimestre de 2021 já foram roubados 1,13 mil milhões de dólares em criptomoedas. Para além disso, houve também mais roubos neste mercado de janeiro a setembro deste ano do que em todo o ano de 2020.
1,13 mil milhões de dólares de criptomoedas roubados no 3º trimestre
De acordo com uma recente pesquisa realizada pela Atlas VPN, os três primeiros trimestres de 2021 registaram um maior volume de roubo de criptomoedas do que o total do ano passado. Segundo os detalhes, até setembro deste ano foram registadas 146 fraudes, enquanto que 2020 contou com um total de 122.
No entanto, contando que o mercado das moedas digitais continue em alta, tendo aumentado o valor no geral no início do mês de outubro, estima-se que a quantidade de roubos aumente ainda mais até ao final do ano.
A pesquisa indica que apenas no terceiro trimestre de 2021 foram roubados 1,13 mil milhões de dólares em criptomoedas, o que equivale a cerca de 970 milhões de euros. Deste montante, perto de 800 milhões de dólares foram subtraídos a utilizadores ou aplicações da rede Ethereum através de 20 ataques ao ecossistema. E desses 20, apenas um único ataque, com alvo à Poly Network, conseguiu roubar 610 milhões de dólares.
O segundo maior alvo foram as exchange de criptomoedas, onde houve cerca de 114 milhões de dólares roubados entre julho e setembro. Os ataques à plataforma japonesa Liquid levaram a perdas de quase 90 milhões de dólares enquanto que os golpes à rede EOS renderam uma subtração de 25,4 milhões de dólares.
Por sua vez, houve ainda 28 ataques a outras plataformas menos populares e lançamentos de criptomoedas falsas que resultaram num roubo de 193 milhões de dólares apenas no terceiro trimestre de 2021.
Para concretizarem os crimes, os ladrões exploram falhas de protocolos e sistemas de segurança das diversas plataformas ou blockchains. Enganam também os utilizadores através de phishing e outras táticas de burla.
Confira todos os dados da pesquisa aqui.