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Tem hobbies? Estudo sublinha a sua importância para a prevenção de demência

Durante a vida, já deve ter ouvido, ou sentido, que ocupar a cabeça com um passatempo só traz vantagens. Efetivamente, surgiu um novo estudo que tem como objetivo explorar a ligação entre os hobbies e a redução dos riscos de demência.

Ainda não é uma cura, mas é um passo no sentido da prevenção.


A demência é constituída por um conjunto de sintomas que resulta do declínio contínuo e geralmente progressivo das funções nervosas superiores. Desde problemas de compreensão e desinteresse pelas atividades habituais, até à perda de autonomia, de memória e de empatia.

A lista de sintomas é extensa e, em muitos casos, trata-se de um processo doloroso para o paciente e para aqueles que o acompanham. Por isso, o estudo não para e o objetivo passa por encontrar uma cura ou causa efetiva para a doença. Na falta desses dados, surge, a cada dia, evidência científica que visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes e aliviar a carga sobre os cuidadores.

De acordo com um novo estudo publicado no Alzheimer’s & Dementia: Diagnosis, Assessment & Disease Monitoring, embora não seja uma cura, ter um hobby poderia diminuir o risco de demência em adultos mais velhos.

A ideia principal diz que o envolvimento em tarefas e a aprendizagem de coisas novas mantém o cérebro ativamente empenhado e promove as boas práticas de memória. Segundo os cientistas, a ideia é manter a atividade cognitiva do cérebro em funcionamento.

Uma forma de manter essa atividade é assumir novos hobbies ou aprender coisas novas naqueles que já se tem. Esta dica, em conjunto com outras que os investigadores vão apontando ao longo do tempo, poderia beneficiar muitas pessoas.

Para comparação, a BGR recorreu aos músculos do corpo: se os exercitarmos regular e consistentemente, deteriorar-se-ão de forma mais lenta.

 

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