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Portugal: Bola de fogo observada no céu no sul a 100 mil km/h

Sim, houve uma bola de fogo a passar em Portugal! Nos últimos anos têm acontecido vários fenómenos “estranhos” no mundo. Um dos mais recentes foi observado em Portugal, mais especificamente no sul do país.

Uma bola de fogo percorreu a 100 mil quilómetros por hora, na madrugada de domingo, o céu no sul de Portugal e Espanha. A revelação foi feita pelo projeto SMART, do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC).


A bola de fogo percorreu a atmosfera durante 51 quilómetros

De acordo com a notícia da agência EFE, os sensores do projeto SMART registaram a passagem da bola de fogo através dos diferentes observatórios astronómicos.

Segundo analisou o investigador principal do projeto SMART, José María Madiedo, o evento aconteceu na madrugada de domingo, pelas 00:07 locais, tendo sido registada a entrada de um meteorito na atmosfera terrestre, a uma velocidade de cerca de 100 mil quilómetros por hora.

A rocha vinda do espaço, ao colidir com a atmosfera a uma velocidade enorme, ficou incandescente, gerando assim uma bola de fogo. Segundo as informações, teve início a cerca de 105 quilómetros acima da província de Badajoz (Andaluzia), em concreto sobre a localidade de Villanueva del Fresno.

A partir deste ponto avançou em direção a noroeste, entrando no espaço aéreo de Portugal e, por último, extinguiu-se a cerca de 60 quilómetros de altitude na região do Alentejo, na localidade de Santo António do Baldio, concelho de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora. O meteorito incandescente percorreu a atmosfera durante 51 quilómetros.

Esta não é a primeira vez que um meteorito incandescente atravessa a atmosfera terrestre e é visto em Portugal. Em novembro de 2020, os sensores do projeto SMART registaram um meteorito incandescente a atravessar a atmosfera terrestre. O corpo celeste percorreu o sudoeste da Península Ibérica. No evento de 2020, a bola de fogo resultou da colisão entre uma rocha a alta velocidade e a atmosfera da Terra. A fricção fez com que a rocha se tornasse incandescente, gerando assim um clarão possível de seguir a olho nu a uma altitude de cerca de 132 quilómetros a oeste da Andaluzia.

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