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Nobel da Física sugere cozinhar massa com o fogão desligado

Todos nós acompanhámos diariamente as dificuldades face à crise energética que se vive à escala mundial. Ainda ontem o Governo Português anunciou um conjunto de medidas de apoio às famílias mais vulneráveis, com o objetivo responder ao contexto atual de inflação e aumento do custo de vida.

Relativamente à energia, o Prémio Nobel de Física de 2021, o italiano Giorgio Parisi, defende cozinhar massa com o fogão desligado.


Giorgio Parisi: cozinhar massa com o fogão desligado… depois de a água fervida

Já dizia o ditado “Para grandes males, grandes remédios”. Giorgio Parisi, Prémio Nobel de Física de 2021, defende que cozinhar massa com o fogão desligado, depois de a água fervida, permite consumir menos energia e, desta forma, economizar perante a atual situação de crise energética.

Parisi detalha, numa publicação na rede social Facebook, que assim que a água começa a ferver, pode-se adicionar a massa e esperar dois minutos, desligando depois o gás para continuar a cozinhar. O cientista da Universidade Sapienza, de Roma, calcula que “pelo menos oito minutos de consumo de energia” são economizados com este método.

O mais importante é manter a tampa, muito calor perde-se por evaporação. Depois de ferver a massa, eu coloco o gás no mínimo, para que ferva muito pouco sem consumir. Também podem tentar desligá-lo, como sugerido nesta publicação, que não é minha, mas de Alessandro Burisi Vici, e que simplesmente partilhei. Obviamente que assim consome-se menos gás e a massa fica cozinhada igualmente

O debate sobre como cozinhar massa sem desperdiçar energia não é novo, pois há alguns meses a associação Unione Italiana Food, que representa os fabricantes de massas, argumentou que manter a tampa na panela durante a fase de fervura acelera o processo de cozedura e poupar “até 6% de energia e emissões de CO2”.

A associação explicou que desligar o fogo após dois minutos de fervura, deixando a tampa, economiza energia e emissões de CO2 que podem chegar a 47%.

“Com um consumo médio de 23,5 quilos per capita de massas, cada italiano economizaria até 44,6 quilowatts-hora, 13,2 quilos de emissões de CO2 e 69 litros de água num ano”, destacou esta associação.

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