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NASA deveria concentrar-se na proteção da Terra, em vez da exploração lunar e marciana

A curiosidade relativamente ao espaço é muita e a verdade é que gostamos de conhecer aquilo que está além da Terra – recorde todas as imagens impressionantes que já recebemos. Para os americanos, contudo, a NASA deveria priorizar a proteção do planeta, ao invés da exploração lunar e marciana.


Conhecemos cada vez mais do espaço, através de imagens impressionantes e informações que tínhamos como impensáveis. Contudo, há muito por explorar e, por isso, as agências e empresas espaciais estão empenhadas na exploração do que está para além da Terra.

Apesar desse investimento na exploração espacial, um estudo recente do Pew Research Center revelou que a maioria dos americanos está mais preocupada com a ameaça de potenciais impactos de asteroides na Terra. Para eles, a NASA deveria priorizar a proteção espacial, em vez de desviar os seus recursos para a exploração lunar e marciana.

O estudo inquiriu 10 000 pessoas, oferecendo uma visão esclarecedora das opiniões do público sobre a exploração espacial, o papel da NASA, as empresas privadas, e a posição dos Estados Unidos da América (EUA) enquanto líder da corrida espacial.

Apesar de reconhecerem a importância de os EUA manterem a liderança global, os inquiridos estão menos entusiasmados com as investidas da NASA para voltar à Lua, para chegar a Marte, e para trabalhar em prol da investigação científica.

Os cidadãos americanos inquiridos parecem estar preocupados com a proteção do planeta de potenciais colisões. Afinal, 60% consideraram que a monitorização de asteroides e outros corpos celestes que possam ameaçar a Terra deveria ser a principal prioridade da NASA.

Apesar disso, alguns criticaram que a defesa planetária não é a prioridade da agência americana, sendo o foco, por sua vez, o regresso à Lua e o eventual envio de humanos para Marte.

Relativamente ao turismo espacial, mais de metade dos inquiridos prevê que as viagens espaciais se vão tornar rotina para os turistas nos próximos 50 anos e, surpreendentemente, apenas 35% manifestaram interesse pessoal em participar nessas aventuras.

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