Pplware

Monkeypox: Varíola dos macacos está a preocupar o mundo

O mundo ainda vive uma pandemia por COVID-19 e para complicar tudo, há cerca de 80 dias iniciou-se uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Mais recentemente, alguns países começaram a registar alguns casos da Monkeypox, a varíola dos macacos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê o aparecimento de mais casos de varíola dos macacos e o mundo volta a aumentar o nível de alerta no que diz respeito a doenças contagiosas.


Varíola dos macacos: Há 80 casos confirmados

A OMS anunciou recentemente que há mais de 80 casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox em 11 países, afirmando que estes surtos são atípicos porque estão a ocorrer em países não endémicos. A OMS adiantou que está a trabalhar com os parceiros para entender melhor a extensão e a causa dos surtos de varíola do macaco (Monkeypox).

O vírus é endémico em algumas populações animais em vários países, levando a surtos ocasionais entre pessoas locais e viajantes, mas “os recentes surtos registados até agora em 11 países são atípicos, uma vez que estão a ocorrer em países não endémicos”, refere a OMS. Portugal contabiliza 23 casos de infeção pelo vírus Monkeypox segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), que aguarda resultados relativamente a outras amostras.

Em Espanha já houve pelo menos 30 casos confirmados por teste PCR, todos na Comunidade de Madrid e ligados a uma sauna na cidade que foi, entretanto, encerrada, enquanto suspeitas de casos estão a crescer em todo o país, com foco na capital, Madrid, onde passaram de 15 para 39 os casos suspeitos.

A doença foi detetada nos últimos dez dias em pelo menos 12 países, incluindo Portugal, Espanha, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Suécia e agora Israel e Suíça.

A varíola é uma doença rara cujo agente patogénico pode ser transmitido de animais para humanos e vice-versa.

Os sintomas assemelham-se, de forma menos severa, aos observados no passado em indivíduos com varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, durante os primeiros cinco dias. Em seguida, erupções cutâneas, lesões, pústulas e finalmente crostas.

Não há tratamento para a varíola, que geralmente cura espontaneamente e cujos sintomas duram de 14 a 21 dias. A Bélgica foi o primeiro país a decretar quarentena de 21 dias para casos de “monkeypox”.

Exit mobile version