Tal como temos vindo a informar, o número de casos de Monkeypox tem vindo a crescer à escala mundial. Em Portugal o número de infeções confirmadas pelo vírus Monkeypox voltou a subir e está agora nos 96 casos, segundo anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS), que está a estudar a eventual necessidade de vacinar contactos de casos e profissionais de saúde.
Mas será que o vírus Monkeypox poderá levar a uma próxima nova pandemia?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje improvável que o surto de infeções pelo vírus Monkeypox se transforme numa pandemia como a COVID-19, apesar do rápido aumento de casos no último mês.
Rosamund Lewis, da OMS, especialista em varíola dos macacos, referiu que…
Não acreditamos que este surto seja o início de uma nova pandemia porque é um vírus já conhecido, temos as ferramentas para controlá-lo e a nossa experiência diz-nos que não é transmitido tão facilmente em humanos como em animais
Até agora, desde que o Reino Unido reportou o primeiro caso confirmado de Monkeypox em 7 de maio, a OMS recebeu um total de 257 notificações de casos confirmados em laboratório e cerca de 120 suspeitos distribuídos por 23 países.
Segundo anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde, o número de casos confirmados de Monkeypox subiu para 96 em Portugal e todos os infetados se mantêm em acompanhamento clínico e estáveis. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve.
Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, que se mantêm em acompanhamento clínico.
A DGS aconselha as pessoas que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, a procurar aconselhamento médico.
Os sintomas duram entre duas e quatro semanas, começam com febre, dores de cabeça, dores nas costas, fadiga e progridem para inchaço nos nódulos linfáticos e irritação cutânea.
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