Os ciberataques podem tornar-se muito menos frequentes e menos devastadores com a criação do primeiro gerador quântico de números aleatórios que pode ser colocado em dispositivos eletrónicos comuns.
Foi patenteado pela empresa Quantum Base e pela Universidade de Lancaster e irá fornecer segurança quântica 100% comprovada a mecanismos de autenticação e comunicação. Venha descobrir mais.
Números pseudo-aleatórios
A Quantum Base criou um pequeno dispositivo de baixo consumo energético que pode ser colocado em qualquer dispositivo eletrónico e que produz números puramente aleatórios.
Grande parte dos mecanismos de segurança informática que são utilizados por todo o mundo atualmente usam números pseudo-aleatórios.
Os números pseudo-aleatórios utilizam um algoritmo que utiliza fórmulas matemáticas para produzir uma sequência de números aleatórios. Um gerador de números pseudo-aleatórios utiliza um estado inicial arbitrário conhecido como “semente”.
O problema desta forma de produzir números aleatórios encontra-se no facto de ser possível reproduzir os números conhecendo o inicio da sequência.
Os hackers aproveitam-se desta característica para quebrar protocolos de segurança de programas. Com o número de dispositivos inteligentes a aumentar a cada ano que passa a segurança informática é algo extremamente importante e temos que arranjar formas de proteger a informação.
Segurança de nível quântico
Os números aleatórios desempenham um papel muito importante na execução dos algoritmos que estão por detrás de toda a comunicação electrónica. Assim, para garantir a segurança da informação em todo o tipo de aplicações necessitamos de números puramente aleatórios.
Tirando partido das leis da física e da aleatoriedade proveniente da mecânica quântica, a equipa da Quantum Base produziu um simples gerador quântico de números aleatórios que é colocado num pequeno chip do tipo que é encontrado num smartphone, por exemplo.
Esta é, sem dúvida, uma forma elegante e eficiente de produzir números verdadeiramente aleatórios que reforçam a segurança dos nossos dispositivos e comunicações. Espera-se que, no futuro, esta inovação seja capaz de proteger utilizadores e empresas por todo o mundo.