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Intel criou um supercomputador que quer imitar o cérebro humano

Tudo o que tecnologia tem criado nos últimos ano é bem clara. Leva a crer que o ser humano vai ter presente toda a ajuda possível no futuro, com o máximo de eficácia. Para isso precisará de equipamentos com elevado poder de computação.

A Intel tem procurado fazer a ponte nesta área e tem já no terreno algumas propostas. A mais recente, o Pohoiki Beach, procura agora simular o cérebro humano, ainda que numa escala reduzida.


A Intel quer recriar o cerebro humano

Este novo supercomputador da Intel promete trazer para o mercado e para as áreas da investigação o poder de compução de parte do nosso cérebro. Ao todo o Pohoiki Beach é capaz de simular já o processamento que 8 milhões de neurónios cosneguem produzir.

Para o conseguir reune numa única máquina 64 processadores Loihi. Estes têm cada um deles tem 128 núcleos, 130 mil neurónios e é capaz de fazer 1,3 milhões de sinapses. Com um total de 8 milhões de neurónios, o computador terá aproximadamente a mesma quantidade de células do que o cérebro de um sapo.

O Pohoiki Beach consegue simular os neurónios do cérebro

Os processadores Loihi são especializados em computação neuromórfica, codificação esparsa, pesquisa de gráficos e problemas de satisfação de restrições. É nestas áreas que será usado e onde poderá dar resultados num futuro próximo.

Segundo a Intel, e nestas áreas, este processador será inegavelmente cerca de mil vezes mais rápido e dez mil vezes mais eficiente do que processadores convencionais. Para isso, estas máquinas abandonam alguns conceitos convencionais em sistemas comuns, como relógio interno do CPU e oprocessamento sequencial.

Estamos próximos de conseguir simular o cérebro humano

Apesar de toda esta capacidade, o Pohoiki Beach está ainda longe do poder do cérebro humano. Este comporta entretanto apenas 8 milhões de neurónios, muito longe dos 86 mil milhões de neurónios existentem num cérebro humano.

Este é um passo importante para a evolução nesta área. Esta proposta da Intel vai agora ser colocada à disposição dos investigadores. Este vão criar aplicações para explorar principalmente todo o poder de processamento adicional agora disponibilizado.

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