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Impressão 3D de artéria do coração salva vida de paciente espanhol

A impressão de tecido humano para fabricar artificialmente órgãos não é um processo novo, mas é raro. Apesar disso, dada a janela de tempo muito estreita, foi usada tecnologia de Impressão 3D para salvar a vida de um homem internado no Hospital Gregorio Marañón, em Madrid, com uma rutura de artéria no coração.

José Julio foi internado no hospital a ponto de sangrar até a morte com uma laceração na aorta.


Impressão 3D de aorta em menos de 10 horas salva uma vida

Especialistas do hospital, incluindo Javier Rio Gomez, especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, foram confrontados com uma importante decisão a tomar contra o relógio.

Tivemos que explicar a difícil situação ao paciente. A área lesionada da aorta era muito delicada e era necessário intervir com a colocação de uma prótese o mais rápido possível, mas se fosse encomendada à indústria farmacêutica, não estaria disponível em menos de 30 dias depois.

Explicou Gomez.

Com os recursos disponíveis, os médicos correram para fabricar, no local do famoso laboratório mundial, uma prótese 3D impressa para substituir o músculo lesionado.

Deste modo, utilizando dados das digitalizações do paciente, todo o processo foi efetuado num espaço de 10 horas. Assim, o laboratório fabricou um molde, imprimiu a prótese, esterilizou-a e entregou-a no bloco operatório.

Este processo de fabrico reduziu consideravelmente o tempo normal de entrega de uma fonte externa.

 

Pós-operatório indolor graças à tecnologia de impressão tridimensional

Conforme foi referido, o resultado deste trabalho de equipa foi o desenho de uma prótese que combinava “exatamente” com a aorta de José Julio. Como resultado, a área lesada foi reparada. Mas, acima de tudo, respeitando os orifícios necessários para manter o fluxo dos vasos sanguíneos essenciais à vida.

Passei de uma situação muito crítica em que qualquer movimento poderia rasgar a aorta e morrer para sair do hospital com um pós-operatório fantástico e indolor.

Referiu o paciente Julio.

Este caso é o primeiro do género em Espanha. No entanto, há já vários casos de utilização da impressão 3D para aplicações médicas de sucesso nos Estados Unidos.

 

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