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Estreia! IA descobriu uma supernova sem intervenção humana

Pela primeira vez, a Inteligência Artificial (IA) conseguiu detetar uma supernova sem intervenção humana.


A IA, se bem aplicada, pode ser uma aliada importante. Além dos vários toques que já dá na medicina, a ciência espacial também tem beneficiado muito. Agora, a tecnologia conseguiu, pela primeira vez, detetar uma supernova sem intervenção humana.

Uma colaboração internacional liderada pela Northwestern University revelou uma nova ferramenta de IA que descobriu, identificou e classificou, autonomamente, a sua primeira supernova.

 

Conheça o BTSbot!

De nome Bright Transient Survey Bot (BTSbot), este sistema de ponta representa um salto muito significativo no estudo espacial. Isto, porque é um passo “de gigante” na direção da automação total da deteção e análise de supernovas, eliminando a intervenção humana e mitigando possíveis erros.

Imagem do espaço profundo da galáxia onde a supernova ocorreu. Créditos: Legacy Surveys/D. Lang (Perimeter Institute), via NORTHWESTERN

O BTSbot chega para acelerar o ritmo da investigação científica e o seu sucesso é, de facto, relevante. Afinal, antes dele, os investigadores humanos dedicaram aproximadamente 2200 horas à análise visual, bem como à classificação de candidatas a supernovas.

Isto representa um importante passo em frente, uma vez que o refinamento dos modelos permitirá aos robôs isolar subtipos específicos de explosões estelares. Em última análise, remover os humanos do processo proporciona mais tempo para a equipa de investigação analisar as suas observações e desenvolver novas hipóteses para explicar a origem das explosões cósmicas que observamos.

Partilhou Adam Miller, da Northwestern University, num comunicado de imprensa.

 

Agora, supernovas podem ser detetadas sem intervenção humana

Atualmente, os humanos colaboram com sistemas robóticos para detetar e analisar supernovas. Primeiro, os telescópios robóticos examinam o céu noturno, à procura de novas fontes.

Quando estas são detetadas, os humanos assumem o controlo do processo, por via de software automatizado. Assim, verificam e observam as candidatas, de modo a confirmar uma supernova.

O BTSbot foi projetado para eliminar esta presença de especialistas humanos: treinado com mais de um milhão de imagens históricas de uma ampla variedade de fontes, incluindo supernovas confirmadas, estrelas em chamas, estrelas variáveis e galáxias, foi projetado para identificar e classificar autonomamente objetos candidatos a supernovas.

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