Apesar de já não se falar muito, o mundo ainda se encontra em estado de pandemia de COVID-19. Os números têm baixado bastante, mas o vírus ainda circula entre nós e com várias variantes.
A comparticipação de testes rápidos de antigénio à COVID-19, de uso profissional e realizados nas farmácias sob prescrição do SNS, foi prorrogada até ao final de setembro.
Já no início de agosto, o governo havia alargado o prazo até ao fim do presente mês. Na ocasião, ficou determinado que o alargamento da comparticipação destes implicava a prescrição pelo SNS e que não custassem ao Estado mais de 10 euros.
Ainda que a evolução da situação epidemiológica tenha evidenciado alguma estabilização, dada a relevância da realização de testes de diagnóstico para despiste de infeção por SARS-CoV-2 (…) para efeitos de referenciação de pessoas sintomáticas e deteção precoce de casos confirmados, importa assegurar a manutenção da vigência do regime excecional e temporário estabelecido, continuando a garantir o acesso e a realização
É referida na portaria assinada pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
A realização dos testes de rastreio à covid-19 tem lugar nas farmácias, devidamente registadas no Sistema de Registo de Estabelecimentos Regulados da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), e devidamente registadas e habilitadas junto da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).
“De julho de 2021 até julho de 2022, o valor total faturado ao SNS relativo a testes rápidos de antigénio de uso profissional realizados por laboratórios de análises clínicas e farmácias foi de cerca de 149 milhões de euros”, refere o gabinete liderado por Marta Temido na resposta enviada ao ECO.
Neste novo regime, os testes rápidos são comparticipados se tiverem o valor máximo de realização de 10 euros e podem ser realizados apenas nas 1.503 farmácias aderentes.
Marta temido demitiu-se! António Costa agradece empenho no combate à COVID-19.
Hoje o dia fica marcado pela demissão de Marta Temido, que diz não ter condições para continuar no cargo de ministra da Saúde. Foi ministra durante 1414 dias, quase quatro anos.
António Costa já aceitou a demissão da ministra. “O primeiro-ministro recebeu o pedido de demissão da Ministra da Saúde. Respeita a sua decisão e aceita o pedido, que já comunicou ao Senhor Presidente da República”, anuncia o gabinete do primeiro-ministro em comunicado.
“O primeiro-ministro agradece todo o trabalho desenvolvido pela Dra. Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da Covid-19”, afirma.