Já se passaram mais de mil dias depois que o mundo entrou em pandemia por COVID-19. Os primeiros tempos foram muito difíceis, com vários momentos de lockdown, até porque se conhecia pouco vírus que origina a doença COVID-19.
Recentemente foi lançado um estudo que revela algumas conclusões interessantes.
COVID-19: Maioria dos sintomas desaparecem ao fim de um ano
Um estudo israelita publicado no British Medical Newspaper (BMJ), citado pela Lusa, revela que “A maioria dos sintomas ou condições que se desenvolvem após uma infeção leve por COVID-19 persistem durante vários meses, mas voltam ao normal num ano”.
Maytal Bivas Benita, investigadora do Instituto Israelita de Investigação KI considera que são bons resultados, porque as pessoas que foram infetadas ficam bem, passado um ano. Relativamente às pessoas que foram vacinas, estas estiveram menos expostas. Outra das conclusões do estudo está relacionado com o género masculino e feminino onde é referido que foram detetadas “pequenas diferenças”.
O estudo foi realizado com base em registos eletrónicos do segundo maior fundo de seguro de saúde de Israel, Maccabi Healthcare Services, dos quais quase dois milhões de membros foram testados para a COVID-19 entre 01 de março de 2020 e 01 de outubro de 2021.
Segundo revela a Lusa, em setembro, pelo menos 17 milhões de pessoas na Europa tinham sofrido de COVID-19 persistente nos primeiros dois anos da pandemia, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde.
A COVID-19 foi detetada há três anos na China e trata-se de uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Esta doença está considerada uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e foi considerada uma pandemia desde 11 de março de 2020.