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COVID-19: Israel autoriza uso do comprimido da Pfizer (Paxlovid)

Se até agora apenas as vacinas eram a única arma de combate à COVID-19, agora já há também comprimidos. Chama-se Paxlovid, foi desenvolvido pela Pfizer e já há países a apostar neste medicamento.

De acordo com informações recentes, Israel já autorizou o uso de Paxlovid para situações de emergência.


Paxlovid foi aprovado pela autoridade norte-americana da saúde

Israel autorizou hoje para uso de emergência o Paxlovid, comprimido desenvolvido pela Pfizer para tratar a COVID-19, e já encomendou dezenas de milhares de doses para começar a administrar em pessoas infetadas no país, revela a Lusa.

De acordo com o Ministério da Saúde israelita, o primeiro carregamento deste medicamento deverá chegar a Israel na quarta-feira.

De relembrar que a autoridade norte-americana da saúde, a Food and Drug Administration (FDA), aprovou na passada quarta-feira o uso do comprimido da Pfizer contra COVID-19, o primeiro tratamento oral nos Estados Unidos para o combate à doença e que se espera que também seja eficaz contra a variante Ómicron.

Em 16 de dezembro, a Agência Europeia do Medicamento aprovou a possibilidade de o Paxlovid ser usado em tratamento de pessoas que não estão ventiladas e que estejam em risco de desenvolver doença grave. O medicamento da farmacêutica Pfizer, administrado na forma de comprimido, inibe a atividade da enzima protease, que é necessária no processo de replicação do vírus no corpo.

O Paxlovid destina-se a ser administrado a doentes em estado leve a moderado nos primeiros três dias desde o surgimento dos sintomas.

O tratamento completo inclui um comprimido cada 12 horas durante cinco dias, de acordo com os resultados das fases dois e três dos ensaios clínicos, onde ficou demonstrado que o Paxlovid reduz os sintomas graves, a hospitalização e a morte em 89% dos casos, quando os doentes recebem a medicação cedo.

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